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Eletrônica

Relógio anti-radiação eletromagnética

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/09/2003

Relógio anti-radiação eletromagnética

Relógo anti-radiação

A preocupação com a radiação emitida por aparelhos eletrônicos portáteis, principalmente telefones celulares, tem crescido entre usuários e chamado a atenção dos órgãos reguladores de diversos países. Recentemente, o IEEE, órgão norte-americano de padronização, lançou uma metodologia para a medição dessas radiações.

Agora, a empresa Philip Stein acaba de lançar um relógio anti-radiação que, segundo a empresa, não apenas protege seu usuário contra todas as radiações eletromagnéticas de equipamentos eletrônicos, como beneficia a saúde da pessoa.

Batizado de TESLAR, o novo relógio funciona com base em um chip desenvolvido pela própria empresa, também chamado chip TESLAR. O nome é uma homenagem a Nikola Tesla, um dos maiores cientistas de todos os tempos, que se dedicou fundamentalmente ao estudo das radiações eletromagnéticas.

Onda livre de Tesla

Segundo a empresa, os efeitos benéficos do relógio contra radiação eletromagnética originam-se a partir do campo elétrico gerado por sua bateria. Uma bobina osciladora, funcionando com base em um cristal de quartzo, transforma esse campo elétrico em um campo magnético. O chip TESLAR quebra esses dois campos, criando uma onda longitudinal de Ponto-Zero, também conhecida como Onda Livre de Tesla.

Esta onda de Ponto-Zero não é uma onda qualquer, mas uma onda escalar. Segundo a empresa "ela é uma onda viva com energias balanceadas." O chip TESLAR emite ondas de freqüência entre 7 e 9 Hertz que se espalham ao redor do corpo do usuário através de um meridiano de energia corporal situado no braço esquerdo. Sempre segundo os argumentos da empresa, esse meridiano conecta-se com os outros centros de energia do corpo, permitindo que a energia emanada do relógio anti-radiação distribua-se por toda a pessoa. Esse processo reforça o campo eletromagnético natural do corpo humano, formando uma espécie de escudo protetor capaz de neutralizar a radiação emitida pelos telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos. A empresa compara o escudo que seria formado pelo relógio com um "casulo de tranquilidade, relativamente livre da turbulência da tempestade eletromagnética que ruge pelo nosso ambiente."

Reconhecimento

Segundo sismologistas da Universidade de Berkeley (Estados Unidos), a Terra possui uma freqüência natural de 7,83 Hertz. Daí os efeitos alegados pela empresa para seu relógio. Em seu site, a empresa cita ainda vários estudos científicos que comprovariam os benefícios do relógio anti-radiação eletromagnética. Mas certamente haverá uma infinidade de cientistas prontos a argumentar que se trata de devaneios ou, pior, simples busca do lucro. Recentemente, nos Estados Unidos, três empresas foram proibidas de vender equipamentos que pretensamente protegeriam os usuários da radiação de celulares. A Justiça alegou propaganda enganosa.

A própria ciência requer muita experimentação e provas até que uma teoria seja aceita. Mas muitos usuários afirmam ter sentido na pele os efeitos benéficos e não estão esperando pelo reconhecimento acadêmico. Jogadores do Oakland Raiders já estão utilizando o relógio e seu técnico afirma não ter dúvidas sobre os benefícios. O arremessador de dardos Ty Sevin também se tornou adepto da nova tecnologia. Todos alegam melhoria na concentração, mais energia, menos stress e significativa melhoria na qualidade do sono.

No site da empresa ainda não constam distribuidores para o Brasil. No exterior, o relógio custa entre US$600,00 para o modelo básico e U$2.000,00 para um modelo incrustrado com diamantes.

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