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Eletrônica

Tecnologia da microeletrônica para dispositivos microfluídicos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/11/2003

Tecnologia da microeletrônica para dispositivos microfluídicos

Avanços no desenvolvimento de dispositivos microfluídicos, os conhecidos "lab-on-a-chip" (laboratório em um chip), têm sofrido restrições pela complexidade inerente aos equipamentos que eles tencionam substituir. Um caso típico é a análise do DNA, um procedimento que hoje requer um laboratório cheio de instrumentos caros e complexos e vários dias para se chegar ao resultado final.

Agora, pesquisadores da Universidade do Arizona (Estados Unidos) relataram vários avanços na área de componentes microfluídicos, incluindo o projeto, fabricação e integração, o que permitirá que uma análise de DNA possa ser feita de maneira mais simples e em muito menos tempo do que o necessário hoje. Os pesquisadores estão se inspirando nos componentes que são o coração de todo o avanço da microeletrônica: os circuitos integrados.

"Basicamente nós tiramos algumas das idéias básicas da integração da microeletrônica e as trouxemos para os componentes microfluídicos. Esta nova plataforma é chamada de Circuito Integrado Microfluídico," explica Robin Liu, coordenador da pesquisa. "A novidade aqui é que, ao invés de termos elétrons fluindo entre os chips eletrônicos, com a microfluídica nós teremos quantidades muito pequenas de fluidos se movendo entre os chips."

As vantagens das novas técnicas incluem a capacidade de construção de componentes sofisticados a partir de partes individuais relativamente simples, além da modularidade dos componentes, padronização dos chips microfluídicos e da possibilidade de simplesmente se plugar ou desplugar partes específicos em um sistema mais complexo.

"Tradicionalmente, cada vez que você muda o procedimento de um ensaio em um componente microfluídico, você tem que redesenhar o chip todo," aplica o Dr. Liu. "Isto complica tudo, porque o processo de fabricação tem que ser alterado, a integração tem que alterada, o projeto tem que ser alterado, tudo tem que ser alterado."

Com a nova técnica, basta conectar as diversas partes individuais para se chegar à funcionalidade necessária. Isto permite uma integração total, fazendo funcionar um sistema completo em muito pouco tempo e a um custo muito menor.

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