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Eletrônica

Chips genéticos mais simples facilitarão análises de DNA

Redação do Site Inovação Tecnológica - 03/05/2007

Chips genéticos mais simples facilitarão análises de DNA

Cientistas da Universidade do Sul da California, Estados Unidos, descobriram uma nova técnica que simplifica drasticamente o funcionamento de microlaboratórios destinados a pesquisas genéticas.

Chips genéticos

Microlaboratórios são laboratórios inteiros de análises de materiais líquidos contidos no interior de um único chip. Esta é uma das tecnologias mais promissoras atualmente para o campo das pesquisas biomédicas. Tantas são as suas aplicações possíveis quanto são os nomes que os microlaboratórios recebem, dependendo de seus objetivos: "lab-on-a-chip", biochips, DNA microarrays, chips genéticos etc.

Os chips genéticos representam a mais moderna ferramenta para se analisar a configuração genética de uma amostra. Com eles é possível detectar se uma determinada seqüência genética está presente ou não na amostra.

Hoje esses DNA microarrays são fabricados por três ou quatro empresas ao redor do mundo e custam caríssimo. O que a equipe do Dr. Eun Sok Kim fez foi desenvolver uma técnica eletroacústica que abre a possibilidade para que pesquisadores de todo o mundo possam vir a ter chips genéticos em seus próprios laboratórios.

Os chips genéticos atuais utilizam bicos injetores microscópicos, através dos quais as bases do DNA - as famosas letras A, T, C e G - são ejetadas para o teste. Quanto menores os bicos mais preciso é o teste e menor a quantidade necessária de amostra. Por outro lado, quanto menores os bicos, mais difíceis eles são de se fabricar e mais facilmente irão se entupir durante o uso.

Biochip eletroacústico

A técnica do Dr. Kim utiliza ejetores eletroacústicos que conseguem arremessar gotas minúsculas de líquido para o alto com uma precisão incrível, sempre no mesmo ângulo vertical. Isso dispensa a necessidade dos bicos injetores e de todo o aparato necessário para fazê-los funcionar.

O protótipo consiste em um sistema de quatro câmaras sem qualquer cobertura, cada uma contendo uma base de DNA e podendo ser acionadas individualmente. As gotas que saem de cada uma das câmaras convergem exatamente para o mesmo ponto focal, cerca de 2 milímetros acima da superfície. Elas são arremessadas para o alto por membranas vibratórias.

Como o funcionamento do mecanismo foi comprovado, os cientistas agora vão transformar o experimento em laboratório em um produto. "Isso vai exigir uma melhor integração dos ejetores, microcanais e das portas de interconexão, a miniaturização da eletrônica de acionamento e a estação de lavagem e secagem - e acondicionar o pacote inteiro," diz o Dr. Kim.

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