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Energia

Célula a combustível para telefones celulares

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/10/2003

Célula a combustível para telefones celulares

A Toshiba (Japão) apresentou um protótipo de uma célula a combustível do tipo DMFC ("Direct Methanol Fuel Cell") altamente compacta, abrindo caminho para utilização de células a combustível para alimentação de dispositivos compactos pessoais, como telefones celulares, PDAs e câmeras digitais.

A eventual substituição das baterias recarregáveis por células a combustível permitirá, além da maior autonomia dos aparelhos, o rápido recarregamento quando acabar a energia da célula. As células a combustível DMFC são abastecidas por metanol, que deverá estar disponível em cartuchos. Para voltar a operar o equipamento, bastará que o usuário retire o cartucho vazio e conecte um novo para que o aparelho volte a funcionar.

A empresa, que recentemente havia anunciado uma célula a combustível para notebooks (veja também o anúncio mais recente da NEC), espera que a célula a combustível ultra-portátil possa ser comercializada em 2.005.

O equipamento consegue disponibilizar 1 Watt de potência durante aproxidamente 20 horas de operação, utilizando um cartucho de 25 centímetros cúbicos de metanol altamente concentrado.

A miniaturização da célula a combustível foi conseguida por meio da otimização de praticamente todas as peças auxiliares, como tanque de combustível, bombas de transmissão de ar e líquidos, circuitos elétricos e conversor DC-DC. O metanol é armazenado em alta concentração, permitindo a redução da capacidade do tanque para apenas 25 cc. O resultado é uma célula a combustível miniatura, com volume total de apenas 140 cc (100 x 60 x 30 mm) e pesando 30 gramas.

O metanol em uma célula a combustível libera energia de forma mais eficiente quando misturado com água em concentrações entre 3 e 6%. Esta baixa concentração exige um tanque para armazenamento grande demais para permitir seu uso em equipamentos portáteis. A Toshiba resolveu o problema efetuando a diluição do metanol na própria água que é liberada pelo funcionamento normal da célula a combustível. Isto reduziu o tamanho do tanque a apenas 10% do seu tamanho original.

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