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Espaço

MCT estuda uso de dirigíveis para monitorar espaço

Hylda Cavalcanti - 02/09/2002


O monitoramento de reservas ambientais brasileiras e das linhas de transmissão de energia localizadas em todo o território nacional pode vir a ser feito por dirigíveis, nos próximos anos. Esta perspectiva está sendo avaliada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

Os técnicos do ministério estimam, conforme cálculos iniciais, que o uso destes dirigíveis - que já vem sendo feito por outros países - permite uma observação aérea bem mais barata e segura que o realizado atualmente por outras aeronaves.

Para estudar esta possibilidade levando-se em conta a realidade e o clima do Brasil, o ministério está apoiando um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (em São Paulo) e do Centro de Pesquisas Renato Archer (de Campinas/SP).

A idéia, que conta com a coordenação dos pesquisadores Fredy Sudbrack, Josué Júnior e Carlos Alberto Barroso, está sendo retomada de um projeto iniciado por grupos das universidades de São José dos Campos e de Campinas, em São Paulo, na década de 70. Os três profissionais estiveram, recentemente, na Alemanha e na Inglaterra, onde trocaram experiências com especialistas no assunto.

Em Cambridge - Inglaterra - eles participaram da convenção anual da Associação Internacional do Dirigível. E na Alemanha, visitaram a fábrica de dirigíveis, que é considerada a mais tradicional linha de montagem deste segmento no mundo.

Segundo Fredy Sudbrack, assessor da secretaria de Política Tecnológica e Empresarial do MCT, os dirigíveis utilizados hoje são semelhantes aos antigos "Zepellins" do início do século, embora tenham concepção tecnológica totalmente renovada.

Sudbrack contou que, além de oferecerem segurança, os equipamentos utilizados nos dirigíveis vêm sendo aperfeiçoadas a cada dia em todo o mundo, por peritos em aeronáutica.

Em Cambridge, os brasileiros aproveitaram para mostrar um sistema desenvolvido no Brasil, chamado de "guiagem de dirigíveis", que permite o controle dessas aeronaves de forma automática ou remota, o que dispensa a presença de um piloto.

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