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Informática

Médicos poderão ver anatomia do paciente em 3-D sem cirurgia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 03/10/2006

Médicos poderão ver anatomia do paciente em 3-D sem cirurgia

As tecnologias de imageamento médico estão avançando sem parar. Tomografias computadorizadas, ressonância magnética e ultrassons tridimensionais estão entre as opções mais utilizadas e mais avançadas. Mas, mesmo com imagens excepcionais em comparação com os tradicionais raios-X, essas tecnologias exigem um treinamento especial e "olho clínico" do médico, para a visualização do que é relevante. Obviamente que essa dependência da análise individual insere um elemento de risco e possibilidade de leitura incorreta.

Pensando nisto, os pesquisadores William Barrett e Chris Armstrong, da Universidade inglesa Brigham Young, desenvolveram um novo programa de computador que consegue gerar uma nova imagem computadorizada de cada órgão visto na imagem. Basta que o médico clique com o mouse sobre o órgão de interesse, que o programa elimina todos os demais órgãos e tecidos, mostrando uma imagem virtual apenas daquela parte do corpo que o médico quer analisar.

A nova ferramenta, parcialmente financiada pela empresa de software Adobe, deverá facilitar e aumentar a precisão de diagnósticos de tumores, muitas vezes difíceis de serem detectados no interior do corpo e dos vários órgãos e tecidos. Com o novo programa, batizado de Superfície Viva, basta que o médico vá clicando sobre as áreas suspeitas, para vê-las claramente na tela.

As imagens geradas são recriações em 3-D de toda a anatomia do paciente. A geração rápida das imagens foi tornada possível graças ao um novo algoritmo - uma série de passos com que um programa de computador resolve um determinado problema. O algoritmo funciona de forma hierárquica, eliminando informações irrelevantes por atacado, somente depois partindo para o refinamento que permite a recomposição da imagem isolada de cada órgão.

O resultado dessa abordagem é que permite que o programa consiga eliminar com precisão os tecidos mais delicados - como vasos sangüíneos, coração e músculos - que podem impedir a visualização precisa das partes que realmente interessam ao médico em cada diagnóstico.

O programa foi patenteado e está em processo de licenciamento para que possa chegar ao mercado. Segundo os cientistas, além da área médica, o programa também terá aplicações no processamento de filmes digitais, por exemplo, extraindo objetos inanimados de uma cena.

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