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Robótica

Os robôs devem se parecer com os seres humanos?

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/02/2004

Os robôs devem se parecer com os seres humanos

A maioria das grandes empresas japonesas já tem o seu próprio robô. Embora quase todos sejam bípedes, nenhum deles tenciona realmente se parecer com um ser humano. Mesmo quando não têm o formato de um cachorrinho, sua aparência é muito mais a de um companheiro de estimação do que a de um andróide que tente imitar um ser humano.

Mas o cientista norte-americano David Hanson, da Universidade Carnegie Mellon, acredita que os robôs devem ser mesmo andróides e se parecer o máximo possível com um humano.

Ele acaba de terminar a construção de seu segundo robô, na verdade apenas uma cabeça, batizada de Hertz. O primeiro, o K-bot, era mais amendrontador, o que parece acontecer todas as vezes que se tenta criar um novo ser por vias artificiais.

Hanson construiu Hertz, a quem ele se refere como "ela", utilizando um polímero como pele, e uma série de motores que dão movimento a diversos músculos da face, permitindo-a sorrir ou fazer cara de brava, por exemplo.

O cérebro fica do lado de fora da cabeça de Hertz, nada mais sendo do que um notebook, que dá ao robô suas habilidades de reconhecimento de voz e fala, além de permitir que as câmeras em seus olhos acompanhem o movimento do interlocutor.

Embora Hanson acredite que a aparência humana venha um dia a facilitar a interação entre humanos e robôs, ainda é preciso cuidado para não se assustar com a quantidade de fios saindo de uma cabeça fixada em um suporte de madeira e cujos olhos se movem lentamente demais para parecerem reais.

Quanto à aparência de Hertz, bem, com a palavra a namorada de Hanson, em quem o cientista afirma ter-se inspirado.

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