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Espaço

ER-2 completa primeiro vôo científico sobre a Rússia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/09/2001

ER-2 completa primeiro vôo científico sobre a Rússia
O ER-2 é um dos aviões da NASA que voam a grandes altitudes, uma versão civil do U-2.
[Imagem: NASA]

Espião "civilizado"

O ER-2 é um dos aviões da NASA que voam a grandes altitudes. Uma versão civil do U-2, fabricada pela Lockheed, ele completou seu primeiro vôo científico através do espaço aéreo da Rússia.

O trabalho faz parte de um grande trabalho conjunto internacional para pesquisa a camada de ozônio sobre o Ártico.

O vôo de seis horas de duração passou a sudoeste de Moscou e foi acompanhado de perto por observadores russos.

Baseado em Edwards, na Califórnia, no Dryden's Flight Research Center, o avião de um único tripulante levou instrumentos para coletar dados para o programa SOLVE da NASA, que pesquisa o buraco na camada de ozônio.

Avião na estratosfera

Os cientistas esperam que as medidas feitas pelo ER-2 na estratosfera irão ajudar a entender melhor a complicada química envolvida com a perda de ozônio. A NASA faz parte de um grupo que envolve cientistas da Europa, Rússia, Japão e Canadá.

Outro laboratório-voador da NASA, um DC-8, acompanhou o vôo do ER-2. Ele já havia feito o mesmo vôo durante a primeira fase do experimento, em Dezembro de 1999.

Hangar polar

Os experimentos aéreos e de campo da NASA estão sendo feitos a partir de Kiruna, na Suécia. Um grande hangar foi construído especialmente para a pesquisa, batizado de Arena Ártica, e abriga tanto os aviões e instrumentos quanto os cientistas.

Os cientistas observaram níveis estranhamente baixos de ozônio durante os últimos invernos, levantando a hipótese de que a perda da camada de ozônio pode estar sendo maior no Ártico que na Antártica. Eles esperam também poder estimar quando a camada de ozônio no Ártico poderá voltar ao normal.

"Lidar com todo o equipamento, além de coordenar o pessoal, aviões, balões e observações de solo envolvido na pesquisa é um desafio enorme", disse o gerente do projeto Michael Craig. Mais de 350 cientistas, técnicos e trabalhadores de apoio estão envolvidos no experimento.

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