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Informática

Um vídeo-game no futuro da computação

Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/09/2001


Engenheiros, analistas e jornalistas reuniram-se em um jantar em Santa Clara, Califórnia, para discutir acerca dos recentes avanços da tecnologia dos microprocessadores. Discutiu-se sobre os chips Athlon da AMD, Itanium da Intel, e sobre os recentes lançamentos de chips na casa de 1 Gigahertz. Mas o que realmente tomou conta da discussão foi algo completamente diferente: um vídeo-game.

Especificamente, sobre o Playstation 2 e seu processador Emotion Engine. Desenvolvido pela Sony e pela Toshiba, especialistas prevêem que esse processador de última geração irá oferecer um poder sem precedentes aos jogos. Mais importante, ele irá dar ao Playstation 2 uma capacidade de processamento que irá rivalizar com os PCs mais baratos como equipamento inicial para o acesso doméstico à Web.

Poderosos e tradicionalmente baratos, vídeo-games e seus processadores ainda não haviam chegado sequer perto da capacidade dos PCs mais simples. O Emotion Engine altera isso radicalmente graças a sua função de processamento de ponto flutuante, que o ajuda a manipular gráficos.

De acordo com a MicroDesign Resources, o processador pode lidar com 6,2 gigaflops a 300 Mhz. Um gigaflop é igual a 1 bilhão de operações em ponto flutuante por segundo. Isso torna o chip duas vezes mais rápido que um Pentium III de 733 Mhz e quinze vezes mais rápido que um Celeron a 400 Mhz, quando se trata de lidar com tarefas como tratar imagens de filmes. Para quem gosta de estatística, o processador pode manusear 75 milhões de transformações 3D por segundo, e pode desenhar imagens a 2,4 bilhões de pixels por segundo.

Se esses números se traduzirem em desempenho no mundo real, este poderá se mostrar um processador promissor. Combinado um drive de DVD, e um desenho modular que irá permitir atualizações pelo Internet e se terá uma máquina realmente poderosa.

A cerca de US$100 cada, o chip Emotion Engine não é barato de se produzir, mas a Sony poderá subsidiá-lo com outras receitas, tais como os jogos que as pessoas comprarão para utilizar no vídeo-game. Gráficos espetaculares e baixo preço, contudo, não são os únicos trunfos que o Play Station 2 terá: ele será muito mais fácil de se utilizar do que um PC. Como o equipamento não tem dispositiv armazenamento, do tipo disco-rígido, novos programas deverão rodar através do DVD. E um meio de armazenagem que não permite regravação é bem mais difícil de apresentar problemas.

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