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Nanotecnologia

Armadilha óptica manipula um único vírus usando lasers

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/08/2009

Armadilha óptica manipula um único vírus usando lasers
A armadilha óptica é formada por dois microcanais, pelos quais são disparados dois feixes de raios laser. As partículas ficam aprisionadas no ponto onde as forças exercidas pelos dois feixes de laser se igualam.
[Imagem: H. Schmidt]

Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, criaram uma armadilha óptica capaz de aprisionar bactérias, vírus e outras nanopartículas apenas com luz.

Inserindo a armadilha óptica no interior de um biochip especial - chamado plataforma optofluídica integrada - os pesquisadores estão aprimorando uma nova técnica para fazer análises biomédicas capazes de detectar microorganismos causadores de doenças em concentrações ínfimas.

Aplicações do biochip

"Em última instância, o biochip poderá ter aplicações para a detecção rápida de bactérias e vírus em hospitais, para a classificação de células em laboratórios de pesquisa e para processos de monitoramento em engenharia química e ambiental," diz o Dr. Holger Schmidt.

A armadilha óptica poderá permitir a criação de uma versão menor e mais barata dos sofisticados equipamentos usados nas pesquisas científicas - para a classificação de células por fluorescência - e de equipamentos portáteis de análises clínicas.

Armadilhas ópticas

As armadilhas ópticas, assim como as pinças ópticas, usam o momento das partículas de luz, os fótons, para exercer forças sobre objetos microscópicos, permitindo a manipulação de moléculas individuais no interior de células.

A armadilha óptica é formada por dois microcanais, pelos quais são disparados dois feixes de raios laser. As partículas ficam aprisionadas no ponto onde as forças exercidas pelos dois feixes de laser se igualam.

Desta forma, as partículas podem ser movimentadas para um lado e para o outro alterando a potência de cada um dos raios laser.

Manipulação aprimorada

O biochip que usa a armadilha óptica é capaz de detectar um único vírus. Mas os pesquisadores não estão satisfeitos: agora eles querem inserir um aparato de manipulação aprimorado, que permitirá que as partículas sejam guiadas no interior do biochip, e não apenas levadas de um lado para o outro.

A manipulação dirigida das partículas abrirá possibilidades totalmente novas de utilização para o biochip, como a realização de reações químicas estritamente controladas.

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