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Energia

Balão que gera eletricidade a partir do vento começa a ser testado

Redação do Site Inovação Tecnológica - 13/05/2008

Balão que gera eletricidade a partir do vento começa a ser testado

[Imagem: Magenn]

A empresa emergente Magenn, do Canadá, afirmou que está às vésperas de tornar realidade um projeto que, segundo seus fundadores, deverá revolucionar a forma como a energia eólica pode ser aproveitada.

Testes no hangar

Em vez de gigantescos cata-ventos, instalados em postes, a idéia é utilizar balões infláveis dotados de um sistema que os faz girar ao longo de seu eixo horizontal.

Nos últimos dias, a empresa está conduzindo os testes finais com o seu primeiro balão em escala real, enchendo-o com hélio. Inicialmente o sistema será testado no interior de um gigantesco hangar, com mais de 60 metros de altura. Se tudo caminhar dentro do planejado, o balão será esvaziado, retirado do hangar, e finalmente posto em testes ao ar livre.

Eficiência eólica

O balão deverá funcionar ancorado por um cabo de aço a 300 metros de altitude. O vento fará girar a sua parte externa, movimentando um gerador interno. A eletricidade gerada chegará ao solo por meio de um cabo anexo ao cabo de ancoragem.

Dependendo das dimensões do balão, o sistema será capaz de gerar desde 10 kilowatts de potência - o que o tornará útil também para pequenas propriedades - até a faixa dos Megawatts.

Como o balão ficará em altitude bastante superior à das turbinas eólicas convencionais, seu funcionamento será mais constante, tirando maior proveito das correntes de vento. Segundo cálculos da Magenn, seu sistema MARS ("Magenn Power Air Rotor System") terá uma eficiência na conversão do vento em eletricidade de 50%, enquanto as turbinas eólicas instaladas no solo têm eficiência entre 20 e 25%.

Dirigível estável

O conceito MARS para geração de eletricidade a partir do vento é uma adaptação da "Aeronave Magnus", um conceito de dirigível inventado nos anos 1970 por Fred Ferguson, um engenheiro aeronáutico que é também o fundador da Magenn.

O dirigível Magnus foi projetado de forma a girar à medida que se movia para frente. A rotação permite que ele ganhe sustentação, estabilidade, e possa manter-se posicionado em uma área restrita e totalmente controlada - um fenômeno agora conhecido como efeito Magnus.

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