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Balão com tecnologia nacional transmite internet de banda larga

Com informações do MCTI - 20/11/2013

Balão com tecnologia nacional transmite internet de banda larga
O balão fica ancorado em um veículo, e possui gás suficiente para permanecer no ar por uma semana.
[Imagem: INPE]

Pesquisadores do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) realizaram com sucesso um teste com um balão destinado a distribuir sinais de internet para comunidades distantes dos centros urbanos.

O projeto Conectar é uma das apostas do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) para ampliar o acesso à rede mundial de computadores no país.

O balão, lançado a partir da base do INPE em Cachoeira Paulista (SP), levou a bordo um aparelho chamado ABBL - Aeróstato Brasileiro de Banda Larga (ABBL)

Equipado com transceptores, o balão foi elevado a 240 metros de altura, permanecendo ancorado, preso a um veículo.

O balão permite alcançar uma área de cobertura maior do que as torres de antenas convencionais, cobrindo um raio de até 50 km.

Os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, acompanharam o teste.

A conexão gerada pelo balão permitiu a realização de duas teleconferências via Skype, uma a 2,5 quilômetros (km) e outra a aproximadamente 30 km do Inpe.

Tecnologia nacional

A qualidade da conexão foi elogiada pelo ministro Raupp. Ele ressaltou que, caso novos testes comprovem a eficácia e viabilidade do dispositivo, ele poderá ser uma importante ferramenta para a ampliação do acesso à internet no país.

"O sucesso deste primeiro teste evidencia que vale a pena investirmos em tecnologia nacional. Espero que o projeto continue avançando para que futuramente colabore para as regiões mais afastadas, como por exemplo, a amazônica, terem um eficaz sinal de internet", disse.

O ministro Paulo Bernardo, além de revelar sua torcida para que as pesquisas continuem avançando, enfatizou que a alternativa é bem vista pelo governo, pois não agride o meio ambiente. "Pelo que nos foi apresentado, essa é uma tecnologia totalmente limpa. Certamente esta opção é muito mais barata e versátil para atender regiões afastadas e até mesmo inóspitas", comentou.

"Os pesquisadores podem ter certeza que o governo continuará financiando alternativas tecnológicas que possam garantir uma maior qualidade de vida à população. Um grande exemplo é a nossa busca pela construção do satélite geoestacionário", frisou.

A próxima etapa do Conectar será a realização de uma série de estudos para tentar prolongar o período de suspensão do balão. Atualmente, o equipamento consegue armazenar um volume de gases suficiente para aproximadamente uma semana.

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