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Robótica

Bigodes de rato artificiais darão sensibilidade para robôs

Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/02/2008

Bigodes de rato artificiais darão sensibilidade para robôs

[Imagem: Biotact]

Para interagir com o ambiente e, principalmente, com os seres humanos, os robôs deverão ser dotados de uma sensibilidade que replique em alguma medida as funcionalidades humanas da visão e do tato.

Imitando o bigode dos ratos

A visão artificial tem progredido sempre, assim como o campo dos sensores e das peles artificiais. Ainda assim, mesmo o resultado combinado dessas áreas não oferece nada que se aproxime daquilo que se espera de robôs assistentes que possam conviver no dia-a-dia dos seres humanos.

Um grupo de cientistas de setes países diferentes acreditam que esse objetivo possa ser alcançado de forma mais simples e confiável e utilizando um enfoque único. Para isso eles precisam unicamente imitar a natureza. Mais especificamente, imitar os bigodes dos ratos e outros roedores.

Tato artificial

Usando a biomimética, os cientistas querem utilizar o sensoriamento ativo largamente utilizado pelos animais para desenvolver uma nova geração de "tecnologias de toque," equipamentos de tato artificial que poderão dar aos robôs a capacidade para se movimentar e detectar diferentes tipos de objetos.

"O uso do tato no projeto de sistemas de inteligência artificial tem sido largamente negligenciado, até agora," afirma o professor Ehud Ahissar, do Instituto Weizmann, de Israel, uma das nove universidades participantes do projeto BioTact ("BIOmimetic Technology for vibrissal ACtive Touch").

Bigodes artificiais

Animais noturnos ou que vivem em ambientes de pouca iluminação utilizam muito mais o tato do que a visão para se movimentar e procurar alimentos. O que os cientistas esperam descobrir é como os ratos usam seus bigodes para vasculhar o ambiente ao seu redor e como o cérebro processa essas informações.

"Se nós conseguirmos entender o que torna tão eficiente o sentido do tato de um animal, nós seremos capazes de desenvolver robôs que imitem essa função e colocá-los em uso efetivo," diz Ahissar.

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