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Brics querem combinar ações para fomentar inovação

Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/03/2014


Especialistas brasileiros e internacionais e representantes de governos que integram os Brics reuniram-se em Brasília para debater os sistemas de inovação no processo de desenvolvimento dos países que integram o bloco - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

"A inovação vem sendo pensada pelos Brics há vários anos, e esperamos que essa atividade ajude os governos a formular políticas públicas na área de sistemas de inovação," disse Franklin Silva Netto, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Para ele, a composição do seminário "mostra que os governos do bloco estão escutando os vários atores que podem formar os subsídios para a formulação das políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação (CT&I)", afirmou.

O encontro deverá resultar em um documento de entendimento elencando as áreas de prioritárias, dentre elas, a nanotecnologia e a biotecnologia.

Para o presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Mariano Laplane, é difícil imaginar o Brasil nos próximos anos sem levar em conta a articulação com os Brics.

Índia, China e África do Sul

Na Índia, os investimentos em CT&I representam 1% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, informou o professor K.J. Joseph, que afirmou ainda que o país está passando por uma "série de mudanças e procura novas estratégias de desenvolvimento".

"Nosso objetivo é tornar a Índia uma potência científica", ressaltou Joseph, ao acrescentar que a Índia construiu um Sistema Nacional de Inovação e está criando conselhos regionais para aumentar os investimentos na área.

A China, por outro lado, tem fomentado políticas de CT&I desde a década de 1980. "Criamos uma terminologia, 'inovação natura', e o nosso objetivo é romper um dos dilemas do país, que tem um crescimento avançado, mas a inovação não acompanha," disse o professor Xielin Liu.

Segundo ele, os investimentos do governo em alta tecnologia representam 10% do PIB chinês atualmente, e a meta é crescer 25% até 2020.

O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), José Cassiolato, destacou que os investimentos do governo brasileiro tiveram um "aumento expressivo" nos últimos 10 anos.

Ele apresentou aos países do bloco o Plano Brasil Maior, que tem o foco na inovação tecnológica e no adensamento produtivo, o Inova Empresa e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

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