Logotipo do Site Inovação Tecnológica





Plantão

Cientistas desvendando segredos das pirâmides?

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/11/2015

Cientistas começam a desvendar segredos das pirâmides
Os cientistas detectaram variações de temperatura em três pedras na base da Grande Pirâmide, e em outras em seu topo.
[Imagem: HIP Institute]

Segredo das pirâmides?

Uma equipe internacional de cientistas causou estranheza há algumas semanas ao anunciar um esforço para "desvendar os segredos das pirâmides" do Egito.

Apesar de ser um tema largamente explorado pela ficção e por "buscadores de conhecimento alternativos" - fora da academia -, a posição oficial da ciência é que as pirâmides do Egito são túmulos feitos de pedra, e nada mais.

A equipe de pesquisadores do Egito, França, Canadá e Japão parece não concordar que esta seja a história toda. O esforço está sendo coordenado pela Universidade do Cairo, no Egito, e pelo pouco conhecido Instituto HIP, da França.

É certo que nenhum estudioso da área se negaria a fazer estudos nas pirâmides, mas "desvendar os mistérios" tem uma conotação toda particular, muito mais ao gosto dos "alternativos".

Em uma conferência realizada no final de Outubro, a equipe destacou que muitas missões anteriores tentaram "desvendar os mistérios das pirâmides", mas arqueólogos e cientistas ainda não apresentaram uma teoria concreta explicando como as estruturas foram construídas.

A equipe de pesquisadores está usando novas tecnologias de imageamento para tentar encontrar anomalias e estruturas escondidas no interior da pirâmide e usará drones e helicópteros para fazer um mapeamento tridimensional de toda a região com precisão de centímetros.

Variações térmicas nas pirâmides

E os primeiros resultados mostraram novidades.

Embora o projeto continue até 2016, as primeiras imagens com câmeras termais - termografia infravermelha - revelaram algumas anomalias térmicas na Grande Pirâmide de Gizé - a maior das três principais pirâmides. As variações aparecem na base e no topo da pirâmide.

A equipe especula que a variação termal poderia ser causada por áreas ocas no interior da pirâmide - câmaras desconhecidas -, correntes de ar pelos vãos das pedras ou tipos diferentes de materiais de construção.

A diferença de temperatura apareceu depois que o escaneamento por infravermelho foi repetido ao longo do dia.

"A primeira fileira de pedras da pirâmide supostamente deveria ser uniforme. Mas chegamos aqui e descobrimos que há diferenças nas formações", disse o ministro de Antiguidades do Egito, Mamdouh al-Damati.

Radiografia por múons

A equipe espera obter novos detalhes do interior das pirâmides com a radiografia por múons, uma técnica de imageamento não-destrutiva desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Nagoia e do Acelerador Kek, no Japão.

Segundo o Ministério de Antiguidades do Egito, "o laboratório da equipe japonesa, responsável pelo desenvolvimento e análise das imagens capturadas pela radiografia de múons, já foi instalado no Cairo".

Seguir Site Inovação Tecnológica no Google Notícias





Outras notícias sobre:
  • Monitoramento Ambiental
  • Sensores
  • Radiação Eletromagnética
  • Satélites Artificiais

Mais tópicos