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Identificados computadores que já vêm com vírus de fábrica

Com informações da BBC - 16/09/2012


Vírus de nascença

Cerca de 20% dos computadores comprados em diferentes cidades chinesas estão infectados com programas maliciosos ainda na fábrica, segundo a Microsoft.

Na última quinta-feira, um tribunal da Virgínia, nos Estados Unidos, deu à empresa permissão para desativar uma rede de mais de 500 vírus que davam acesso aos computadores das vítimas.

A decisão foi tomada após um relatório da própria Microsoft, que dizia que cibercriminosos passaram a se infiltrar em cadeias de produção de computadores para colocar vírus nos computadores.

Vírus Nitol

Investigadores da Unidade de Crimes Digitais da companhia americana compraram 20 computadores em diversas lojas na China e descobriram que pelo menos quatro deles já estavam infectados com um vírus chamado "Nitol".

Este e outros programas maliciosos, chamados de malware, permitem realizar ataques a partir de computadores remotos, roubar senhas de banco e até ligar remotamente a webcam e o microfone da máquina.

Nos últimos anos, a Microsoft conseguiu permissões similares para combater vírus e redes que controlam programas maliciosos.

Neste caso, a empresa disse ao tribunal que a maioria dos servidores de internet usados para controlar os computadores estava na China, e alguns em estados norte-americanos como Califórnia, Nova Iorque e Pensilvânia.

Tolerância zero

A maior parte dos computadores infectados com vírus Nitol se conectavam a um centro de controle no domínio 3322.org, registrado em nome de uma empresa de tecnologia chinesa.

Segundo a Microsoft, o domínio chinês abriga, sozinho, 500 tipos de softwares maliciosos.

O domínio 3322.org também vem sendo associado a ataques e ações de espionagem vindos da China contra empresas americanas e europeias.

O proprietário da empresa registrada no endereço, Peng Yong, disse à agência de notícias Associated Press que não tinha conhecimento da decisão americana e que sua empresa tem uma política de "tolerância zero" para atividades ilegais no domínio.

No entanto, ele afirmou que "não pode negar o fato de que usuários podem estar usando seus domínios para propósitos escusos."

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