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Empresa chinesa doa equipamentos para computação em nuvem brasileira

Com informações da RNP - 02/12/2011


Nuvem chinesa

A rede acadêmica brasileira terá um novo instrumento à disposição para armazenar dados e pesquisa.

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e a empresa chinesa Huawei assinaram uma carta de intenção pelo qual a empresa chinesa irá doar equipamentos que serão usados em uma nova infraestrutura de computação em nuvem.

O acordo é fruto da oferta feita pela empresa durante a visita da presidente Dilma Rousseff à China em abril deste ano, e prevê a doação de centros de dados (datacenters) com grande capacidade de armazenamento.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), beneficiário inicial da doação, estabeleceu que a RNP será responsável por planejar e gerir os datacenters.

Pesquisa e educação

Uma vez conectados à rede acadêmica nacional, os equipamentos serão usados na montagem de uma infraestrutura de armazenamento em nuvem e computação distribuída que dê suporte às aplicações de pesquisa e educação.

De acordo com o diretor geral da RNP, Nelson Simões, os centros serão instalados até março do ano que vem e representam uma "infraestrutura de alto desempenho que vai permitir às várias instituições ligadas à rede ter acesso a computação e armazenamento e desenvolver projetos de pesquisa e educação de uma forma nova e muito mais eficiente".

Segundo Simões, a rede brasileira já possui alta capacidade de comunicação, com centros de alto desempenho como o Laboratório Nacional de Computação Científica

"Esses centros vão se somar a essa capacidade que já existe no Brasil e viabilizar novas aplicações. Então isso é muito importante, especialmente para aqueles grupos que estão demandando cada vez maior capacidade para as suas pesquisas", frisou.

Desenvolvimento regional

Os equipamentos serão instalados em Recife e em Manaus.

Para o ministro Aloizio Mercadante, a instalação dos datacenters nas regiões Norte e Nordeste se justifica pela excelência na área de tecnologia da informação e pela necessidade de impulsionar o desenvolvimento destas localidades.

"A RNP vai assegurar, através da sua rede de fibra óptica, esse acesso a toda a rede nacional e para vários tipos de pesquisa, mas nós escolhemos a Amazônia e o Nordeste porque nós temos que desconcentrar a riqueza, a inteligência e a pesquisa do Brasil para criar um país que se desenvolva de forma mais homogênea e mais equilibrada", disse.

O secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida, lembrou o Plano de Infraestrutura Avançada de Tecnologia de Informação para Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil. De acordo com ele, estão sendo trabalhadas ações em três dimensões: criação de um marco legal, desenvolvimento de tecnologias e incentivo para empresas instalarem datacenters no país.

O ministro Mercadante destacou ainda o papel da computação em nuvem como uma das fronteiras de inovação e de avanço da tecnologia de massa.

"No futuro, as empresas e as pessoas cada vez terão mais arquivos serviços e softwares na nuvem", comentou. "O fundamental vai ser a banda larga e o acesso a essa capacidade de memória. Precisamos pesquisar essa mudança de padrão, estabelecer regras, segurança, procedimentos. Isso é fundamental para os consumidores, para o interesse das empresas e das pessoas que utilizam internet. É uma área muito promissora de pesquisa, de inovação e de desafios tecnológicos."

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