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Informática

IBM também apresenta processador quântico com mais de 1.000 qubits

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/12/2023

IBM também apresenta processador quântico com mais de 1.000 qubits
A empresa afirma que não pretende continuar na corrida por mais qubits.
[Imagem: IBM]

Recordes de qubits

Depois de ser deixada para trás pela emergente Atom Computing, que lançou o primeiro processador quântico com mais de 1.000 qubits em Outubro passado, a gigante IBM apresentou seu primeiro processador quântico a superar a casa dos quatro dígitos.

O processador Condor tem 1.121 qubits, bem mais do que a estrela anterior da empresa, chamado Osprey, que tem 433 qubits.

Ainda assim, os 1.121 qubits mantêm a IBM atrás da Atom, já que o processador recordista tem 1.180 qubits ativos, com lugar já garantido para chegar aos 1.125 qubits.

Mas há uma diferença crucial entre as duas arquiteturas: O processador da Atom é feito com qubits de átomos neutros, enquanto o da IBM é feito com qubits supercondutores.

IBM também apresenta processador quântico com mais de 1.000 qubits
Também é possível ir além dos qubits: os quDits compartilham até cinco dados.
[Imagem: Harald Ritsch]

Correção de erros é mais importante

E nem tudo são qubits na computação quântica. Por exemplo, a IBM apresentou simultaneamente um outro processador, chamado Heron, que possui parcos 133 qubits, mas que conta com uma taxa de erro recorde, três vezes menor do que a oferecida pelo processador quântico anterior da empresa.

A correção de erros é crucial para uma computação confiável e que consiga tirar proveito total da velocidade dos processadores quânticos: De nada adianta fazer cálculos ultravelozes se esses cálculos precisam ficar sendo repetidos à exaustão para garantia da confiabilidade de cada resultado.

Não por acaso, a IBM afirmou que não pretende continuar nessa corrida por mais qubits, passando a se concentrar agora na melhoria dos sistemas de correção de erros, para que os mecanismos possam ser aplicados a todos os seus computadores quânticos.

As estimativas dos pesquisadores da área eram de que, para que as técnicas de correção de erros funcionassem a contento, seriam necessários mais de 1.000 qubits físicos para cada qubit lógico. Assim, um computador quântico que pudesse fazer cálculos úteis precisaria ter milhões de qubits físicos. Mas os avanços recentes na correção de erros reduziram essa estimativa para cerca de 400 qubits físicos para cada qubit lógico, com alguns pesquisadores acreditando que dá para reduzir isto para 100 qubits.

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