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Mercosul busca defesas contra desindustrialização

Com informações da Agência Brasil - 22/12/2011


Mercado do sul

Brasil, a Argentina, o Uruguai e Paraguai resolveram agir em conjunto para tentar proteger seus parques industriais de uma desindustrialização já em andamento.

Em uma reunião na capital uruguaia, os quatro países querem criar um "mecanismo" para proteger as indústrias do Mercosul.

O Mercosul, que, apesar do nome, foi idealizado para a gestação de um parque industrial no cone sul, está se revelando, na prática, que é mesmo um mercado puro para os países asiáticos e europeus, sobretudo em vista da atual crise internacional.

Mecanismo

O mecanismo, defendido pelo Brasil e pela Argentina, autoriza qualquer membro do Mercosul a elevar, acima da Tarifa Externa Comum (TEC), as alíquotas de até 200 produtos, provenientes de países fora do bloco.

Se aprovado o mecanismo, o aumento será temporário, com duração entre dois e cinco anos.

Negociadores dos governos brasileiro e argentino explicaram que não serão aumentos automáticos. Cada país pode propor uma lista de produtos cuja importação quer dificultar.

Os demais membros do Mercosul serão consultados e terão um prazo determinado para contestar, caso se sintam prejudicados.

Por terem parques industriais maiores, o Brasil e a Argentina têm interesse em proteger seus mercados da possível invasão de produtos asiáticos e europeus.

Interesses

Com a crise internacional, os países ricos estão comprando menos e precisam vender mais. E o Mercosul é uma região que continua crescendo.

Porém, o Uruguai e o Paraguai, cujas economias dependem mais de importações, não têm tanto interesse em aumentar as barreiras ao comércio.

Para fechar o acordo, falta negociar uma compensação para os governos uruguaio e paraguaio. O Uruguai, assim como o Brasil, quer que a Argentina demore menos para outorgar licenças não automáticas de importação e que estabeleça um prazo certo.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) determina prazo de 30 dias e, em casos excepcionais, de 60 dias, mas os argentinos costumam demorar mais do que isso.

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