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Nanotecnologia

Nariz eletrônico é capaz de detectar cheiros desconhecidos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/11/2008

Nariz eletrônico é capaz de detectar cheiros desconhecidos

[Imagem: NIST]

Juntando um sensor ultra-sensível, capaz de detector centenas de diferentes compostos químicos, com um programa de reconhecimento de padrões, cientistas do laboratório NIST, nos Estados Unidos, criaram uma nova técnica para a fabricação de um nariz eletrônico.

Usos do nariz eletrônico

Além de monitorar processos industriais - na indústria de alimentos, farmacêutica e de produtos de beleza - e garantir a segurança de astronautas - detectando qualquer emissão tóxica no interior da nave - o nariz eletrônico é uma ferramenta cada vez mais pesquisada para a detecção de contaminantes ambientais e até de agentes patogênicos que possam estar se espalhando pelo ambiente.

Detectando cheiros desconhecidos

A grande vantagem da nova abordagem, em relação aos narizes eletrônicos já existentes, é a capacidade para detectar assinaturas químicas para as quais o nariz eletrônico não foi previamente treinado. Embora já existem equipamentos semelhantes com sensores à prova de desgaste, o módulo de reconhecimento adapta-se automaticamente às variações nas respostas do sensor à medida que ele envelhece.

O sensor do nariz eletrônico é na verdade um conjunto composto por oito sensores integrados, cada um construído para detectar uma família diferente de compostos químicos - os cheiros chegam até o nosso nariz na forma dos chamados elementos-traço, minúsculas quantidades de compostos químicos que representam a "assinatura" de cada material ou produto.

Essas moléculas cheirosas ativam neurônios sensoriais que transformam as interações químicas em sinais elétricos, por sua vez interpretados pelo cérebro como cheiros. Nós possuímos cerca de 350 tipos de neurônios sensoriais; animais como cães e ratos têm centenas de vezes mais do que isso.

Bibliografia:

Artigo: Bioinspired methodology for artificial olfaction
Autores: B. Raman, J. L. Hertz, K. D. Benkstein, S. Semancik
Revista: Analytical Chemistry
Data: Oct. 2008
Vol.: ASAP Article
DOI: 10.1021/ac8007048
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