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Astrônomos descobrem uma nova classe de buracos negros

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/09/2010

Astrônomos descobrem uma nova classe de buracos negros
Esta é uma impressão artística do HLX-1, representado pelo objeto de luz azul no canto superior esquerdo, localizado na borda da galáxia ESO 243-49.
[Imagem: Heidi Sagerud]

Buraco negro médio

Há cerca de um ano, astrônomos europeus e norte-americanos descobriram um buraco negro pesando mais de 500 massas solares.

Localizado a milhões de anos-luz de distância, ele foi batizado de HLX-1 (Hyper-Luminous X-ray source 1: fonte de raios X hiperluminosa 1).

Agora, cientistas da França, Reino Unido e Estados Unidos acreditam ter encontrado uma comprovação da distância e do brilho desta fonte ultraluminosa de raios X, confirmando que ela realmente está localizada em uma galáxia vizinha.

Os resultados demonstram que o HLX-1 não está nem na nossa própria galáxia e nem é um buraco negro gigante no centro de uma galáxia distante - ou seja, trata-se de uma nova classe de buracos negros, até agora desconhecida.

Os astrônomos sempre desconfiaram da existência de uma classe intermediária de buracos negros, maiores do que os buracos negros estelares e menores do que os buracos negros supermaciços existentes no núcleo das galáxias. Mas, até agora, ninguém havia conseguido encontrar nenhum espécime desses.

Caça aos buracos negros

Os astrônomos afirmam que o HLX-1 é o mais membro mais radical de uma família de objetos astronômicos situados na galáxia ESO 243-49, localizada a 290 milhões de anos-luz da Terra.

Sua luminosidade supera a média dos outros objetos celestes de sua classe por um fator de 100, sendo ainda 10 vezes mais luminoso do que o segundo colocado.

Com isto, os astrônomos estão tendo que rever suas teorias sobre o brilho máximo das fontes ultraluminosas de raios X. A descoberta também dá suporte à ideia de que um buraco negro de massa intermediária pode realmente existir dentro do HLX-1. Até agora, contudo, os cientistas não conseguiram detectar esse buraco negro.

A equipe agora pretende investigar se há mais objetos tão extremos quanto o HLX-1 e comparar os dados sobre ele com os dados de outras grandes fontes ultraluminosas de raios X. Isto poderá ajudá-los a entender a existência de buracos negros de massa intermediária, além de ajudar a determinar a sua localização exata.

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