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Meio ambiente

Oceanos junta imagens e emoção numa nova visão do Planeta Água

Com informações da ESA - 18/12/2009

Oceanos junta imagens e emoção numa nova visão do Planeta Água
"O oceano e o espaço, duas dimensões ainda largamente desconhecidas, são, ao mesmo tempo, as nossas origens e o nosso futuro."
[Imagem: Roberto Rinaldi]

Os mares vistos do espaço

OCEANOS, longa-metragem produzido pelo cineasta Jacques Perrin, questiona a marca impressa pelo homem sobre a vida selvagem e responde com imagens e emoção às perguntas: "Oceano? O que é o Oceano?".

A Agência Espacial Europeia (ESA) apoiou ativamente a produção deste filme, oferecendo a consultoria dos seus maiores especialistas na observação da Terra, em particular dos oceanos, e ainda de uma visita detalhada ao centro espacial europeu em Kourou, na Guiana.

Além disso, as imagens inéditas dos mares, obtidas pelo satélite da ESA Envisat, deverão ajudar a sensibilizar o público para a problemática de como o homem deve encarar e lidar com os oceanos.

Passado e futuro da humanidade

"A imagem é insubstituível para agitar as mentes. As que Jacques Perrin reuniu no seu filme são um hino à vida e ao oceano, fonte de vida, regulador do clima, guardião da diversidade. O espaço é um meio privilegiado para observar, compreender, verificar a evolução dos oceanos à escala planetária. O oceano e o espaço, duas dimensões ainda largamente desconhecidas, são, ao mesmo tempo, as nossas origens e o nosso futuro," lembra Jean-Jacques Dordain, diretor-geral da ESA.

A partir de "O Povo Migrador", os cineastas franceses Jacques Perrin e Jacques Cluzaud cativaram o público graças a técnicas de filmagem inéditas, com cenas captadas desde os bancos de gelo polares aos trópicos e do coração dos oceanos e das suas tempestades, à descoberta de criaturas marinhas desconhecidas e até então ignoradas pela ciência.

"Penetrar a 10 nós no coração de um cardume de atuns à caça, acompanhar os golfinhos nas suas loucas cavalgadas, nadar com o grande tubarão branco agarrado à barbatana - o filme OCEANOS é ser peixe entre os peixes," explica Jacques Perrin, mostrando todo o seu entusiasmo com o novo filme.

Como os satélites observam os oceanos

Devido à extensão das áreas a serem estudadas e à sua inerente inacessibilidade, os satélites representam muitas vezes, para a comunidade de oceanógrafos, o único meio de coleta de dados regulares e confiáveis sobre as propriedades e características dos oceanos e os processos associados.

Desde o lançamento, em 1991, do satélite ERS-1, a ESA ofereceu à comunidade marítima um conjunto de dados incomparáveis, entre os quais medidas de profundidade e de temperatura da superfície do mar - essenciais para uma melhor compreensão do ecossistema da Terra. Estas informações contribuem para melhor compreender diversos processos em escala regional e planetária.

Além da sua contribuição para a compreensão fundamental dos processos oceânicos, os satélites desempenham um papel importante na segurança marítima, na proteção do ambiente marítimo e no respeito pela aplicação das leis nacionais e internacionais.

Por exemplo, os satélites da ESA fazem parte de um sistema operacional de detecção de descargas ilegais nas águas europeias. Eles facilitam a tarefa das administrações nacionais na monitoração da qualidade das águas costeiras. As observações e medições que efetuam servem para estabelecer mapas oficiais dos icebergues para as expedições polares, além de monitorar as principais correntes marítimas e até mesmo prever certas condições extremas.

Novos satélites de observação da Terra

Com o lançamento do Envisat em 2002, o conjunto de informações disponíveis ampliou-se, passando a contar com a inclusão de medições da cor do oceano - o que permite uma caracterização avançada dos processos bioquímicos globais.

A ESA está trabalhando com uma série de novos satélites destinados a aprofundar o nosso conhecimento do sistema Terra, fornecendo informações sobre a salinidade dos oceanos, a profundidade do mar e a extensão das calotas polares.

O satélite GOCE, por exemplo, fornecerá dados sobre a topologia da Terra, uma informação essencial para avaliar a alteração do nível do mar e a circulação dos oceanos.

O satélite SMOS (Missão para o estudo da umidade dos solos e da salinidade dos oceanos), segundo satélite da série de missões de exploração da Terra da ESA, foi lançado no último dia 2 de Novembro. O SMOS será o primeiro satélite do mundo com a tarefa de cartografar a salinidade da superfície dos oceanos e, ao mesmo tempo, monitorar a umidade dos solos do nosso planeta.

O filme Oceanos estreia na França, Bélgica e Suíça no final de Janeiro de 2010. Vários outros países europeus se seguirão entre Fevereiro e Maio de 2010. Ainda não há data prevista para a chegada do longa-metragem ao Brasil.

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