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Pequenas e médias empresas podem desenvolver tecnologias para o Sirius

Com informações da Agência Fapesp - 18/11/2015

Pequenas e médias empresas podem desenvolver tecnologias para o Sirius
Nova fonte de luz síncrotron brasileira, em processo de construção em Campinas, no interior de São Paulo, apresenta 13 novos desafios tecnológicos.
[Imagem: LNLS]

Robô para acelerador

As micro, pequenas e médias empresas de base tecnológica estabelecidas no Estado de São Paulo poderão se candidatar a solucionar desafios incomuns apresentados pelo Sirius - a nova fonte de luz síncrotron brasileira, em construção no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, no interior paulista.

Um desses desafios, por exemplo, é desenvolver um robô para monitorar os 520 metros de circunferência do anel do acelerador de elétrons.

Dotado de câmeras e sensores, o robô percorreria sobre trilhos toda a extensão do acelerador principal do Sirius, registrando imagens e coletando medições, como temperatura e vibração no interior do túnel onde o equipamento será instalado.

Com o auxílio do robô, a equipe de manutenção do acelerador poderia monitorar o funcionamento a distância, sem a necessidade de interromper o funcionamento do equipamento.

"O custo estimado de operação por hora do Sirius será de R$ 150 mil, incluindo a amortização, em 20 anos, do investimento realizado. Isso significa que a interrupção por meia hora do acelerador para realizar uma manutenção não prevista pode representar um prejuízo muito grande", disse Regis Terenzi Neuenschwander, vice-gerente da divisão de engenharia do LNLS.

Demandas tecnológicas

Além do robô, há 12 outras demandas tecnológicas - ou desafios - propostas às empresas na segunda chamada de proposta lançada pela FAPESP e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para apoiar o desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores para o Sirius.

A chamada de propostas está aberta até o dia 27 de novembro para microempresas, empresas de pequeno porte, pequenas empresas ou médias empresas sediadas no Estado de São Paulo, constituídas, no mínimo, 12 meses antes do lançamento do edital.

O apoio terá duração de até 24 meses, visando desenvolver processos e serviços inovadores que, além de atender a demanda de Sirius, poderão ser oferecidos ao mercado. Os recursos alocados para financiamento do edital são da ordem de R$ 20 milhões, sendo 50% com recursos da Finep e 50% com recursos da FAPESP.

"Nossa expectativa ao apoiar pequenas e médias empresas a desenvolver tecnologias para o Sirius é ajudar não apenas o funcionamento do acelerador, mas possibilitar que essas empresas usem as soluções criadas para transformá-las em outras aplicações que gerem riqueza,"disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

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