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Informática

Portabilidade de dados ganha criptografia remota

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/12/2011

Portabilidade de dados ganha criptografia remota
Uma das metades do aparelho fica no computador principal. A outra o usuário leva consigo, permitindo acessar os arquivos a partir de qualquer computador, com segurança total.
[Imagem: iTwin Pte]

Criptografia remota

Engenheiros do Instituto A-Star, de Cingapura, criaram um dispositivo que adiciona segurança à portabilidade e ao acesso remoto de dados.

Hoje, ao se deslocar, as pessoas precisam levar seus notebooks com todos os seus arquivos, já que ninguém se arriscaria a acessar dados sensíveis por meio de conexões feitas a partir de computadores públicos, seja em uma conferência ou em uma reunião de negócios.

Mas isso pode mudar com o iTwin, um pequeno aparelho que adiciona a criptografia AES-256 a qualquer arquivo acessado pela internet.

O aparelho consiste em duas metades, uma das quais fica no computador principal, no escritório ou em casa, onde os arquivos estão armazenados.

A outra metade vai com o usuário, que a conecta em qualquer computador disponível em seu local de destino, fazendo uma conexão com o computador principal por meio da internet.

Link criptografado

Feito o acesso, o dispositivo abre uma nova janela para a qual o usuário pode arrastar qualquer arquivo que ele queira acessar remotamente.

Não há limites para os dados que podem ser acessados - na verdade, o usuário pode "transferir" todo o conteúdo do seu disco rígido, se quiser.

A seguir, as duas metades do iTwin estabelecem um link seguro entre os arquivos escolhidos, sem qualquer necessidade de configuração ou instalação de programas no computador.

Como não há uma transferência real de arquivos - somente um link é estabelecido entre os computadores - não há risco de vazamento de informações mesmo se a metade remota do aparelho for roubada.

Chave aleatória

"As duas metades compartilham uma chave de segurança gerada aleatoriamente, conhecida somente pelo próprio aparelho, e que não é armazenada em nenhum outro lugar," explica o Dr. Kal Takru, um dos criadores do aparelho. "A chave também é usada para criptografar as comunicações."

Takru e seu colega Lux Anatharaman fundaram uma empresa para tentar comercializar a nova tecnologia, que ainda não está no mercado.

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