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Robótica

Robô dobrável quase passa embaixo da porta

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/04/2017

Robô dobrável quase passa em baixo da porta
O Puffer usa sua própria placa de circuito impresso como monobloco.
[Imagem: NASA/JPL-Caltech]

Robô dobrável

Engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA estão testando um novo tipo de robô para explorar locais de difícil acesso.

O Puffer (Pop-Up Flat Folding Explorer Robot) é leve e usa uma técnica inspirada no origami para dobrar suas rodas e reduzir radicalmente sua altura, o que permite que ele entre em locais onde outros robôs não conseguem chegar.

O robô dobrável foi testado em uma variedade de terrenos acidentados, desde o Deserto de Mojave, na Califórnia, até as colinas nevadas da Antártida.

A ideia é explorar áreas que podem ser muito arriscadas para enviar um robô de pleno direito, grande e caro, como encostas íngremes ou atrás de dunas de areia - uma missão poderá contar com vários Puffers, liberados pelo robô principal, que ficará responsável por receber e retransmitir os dados.

"Eles podem fazer ciência paralelamente com o rover, de forma que você pode aumentar as atividades que consegue fazer em um dia. Podemos vê-los sendo usados em locais difíceis de alcançar - se espremendo sob reentrâncias, por exemplo," disse Jaakko Karras, gerente do projeto.

Já Carolyn Parcheta, também da NASA, juntou-se à equipe do Puffer por outros motivos: ela pretende usar o conceito para fazer geologia aqui na Terra mesmo, por exemplo, estudando áreas vulcânicas, cheias de saliências e reentrâncias.

Robô dobrável quase passa em baixo da porta
O próximo passo será desenvolver equipamentos científicos miniaturizados que possam ser levados pelo robô.
[Imagem: NASA/JPL-Caltech]

Origami resistente

Apesar de se inspirar na técnica de origami, o robô já usa apenas materiais resistentes, adequados às áreas que pretende explorar.

Sua estrutura é toda construída ao redor da placa de circuito impresso onde vão seus equipamentos. As duas rodas dobram-se sobre a placa e mantiveram as ranhuras típicas das dobraduras em papel para conseguir escalar superfícies íngremes e irregulares.

Agora que já demonstraram que o pequeno robô dobrável consegue ir aonde nenhum robô jamais foi antes, a equipe passará a se dedicar a desenvolver equipamentos científicos miniaturizados que possam ser integrados à sua estrutura.

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