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Satélite alemão pode cair na próxima semana

Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/10/2011

Satélite alemão pode cair na próxima semana
Os quatro espelhos, com 83 centímetros cada um, bem como toda a estrutura externa do telescópio ROSAT, deverão sobreviver inteiramente à reentrada na atmosfera.
[Imagem: DLR]

Atrito atmosférico

O satélite alemão ROSAT, um telescópio de raios X desativado, poderá cair na Terra mais cedo do que se esperava.

Segundo a agência espacial alemã (DLR), a atividade solar se intensificou e está acelerando a queda do satélite de 2,4 toneladas.

Uma radiação solar mais intensa aquece a alta atmosfera, fazendo com que ela se expanda. Isto aumenta o atrito com o satélite, fazendo com que ele caia mais rápido.

Enquanto a previsão inicial estabelecia o período da queda entre fim de Outubro e início de Novembro, agora a DLR afirma que a reentrada deverá ocorrer entre os dias 20 e 25 de Outubro, ou seja, a partir de quinta-feira da próxima semana.

À prova de reentrada

O ROSAT (ROentgen SATellite) foi lançado em 1990 e atingiu o fim da vida útil em 1999.

Ele é menor do que o satélite norte-americano UARS que caiu no Pacífico há poucos dias, mas foi construído de tal forma que sua maior parte deverá passar intacta pela reentrada, caindo quase inteiro.

Como o telescópio foi construído para observar raios X no espaço, seus espelhos tiveram que ser fortemente blindados contra o calor, que poderia atrapalhar suas sensíveis observações.

Graças a essa blindagem, é praticamente certo que seus espelhos e praticamente toda a sua estrutura sobrevivam à reentrada.

Indenização

A DLR estima que pelo menos metade do satélite cairá em um pedaço único, no solo ou no mar, com o restante se desfazendo em cerca de 30 pedaços menores.

A probabilidade de que os destroços atinjam alguém em terra é de 1 em 2.000.

Segundo a DLR, se isso acontecer, três países deverão pagar indenizações pelos danos: os Estados Unidos Unidos, que lançaram o satélite, o Reino Unido, onde ele foi fabricado, e a Alemanha, responsável por sua operação.

Veja mais detalhes na reportagem:

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