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Robótica

Super músculo artificial levanta 80 vezes seu próprio peso

Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/09/2013

Supermúsculo artificial levanta 80 vezes seu próprio peso
Além de levantar pesos, o músculo artificial também gera eletricidade.
[Imagem: Adrian Koh]

Um novo músculo artificial promete transformar os robôs biomiméticos em verdadeiros Hulk - além de fortes, eles são mais verdes, no sentido de ambientalmente menos agressivos.

Os novos músculos robóticos conseguem erguer até 80 vezes seu próprio peso e esticar até 5 vezes seu tamanho original - dois recordes simultâneos no campo dos músculos artificiais.

Segundo Adrian Koh, da Universidade Nacional de Cingapura, isto era tudo o que faltava para a criação de robôs com menos jeitão de máquina e mais parecidos com seres vivos.

Músculos robóticos

Não importa o quanto tenham de poder de processamento - ou, visto de outra forma, o quão "inteligentes" eles são - os robôs estão quase sempre restritos por seus músculos.

Os motores são fortes, mas gastam energia demais, exigindo baterias muito grandes. Os músculos artificiais atuais, por seu lado, conseguem erguer apenas algo em torno de metade do seu próprio peso - uma capacidade similar à do ser humano.

Agora, com um músculo artificial capaz de levantar 80 vezes seu próprio peso, os pesquisadores acreditam estar aberto o caminho para criar verdadeiros super-robôs, mais fortes e mais flexíveis, sem os constrangimentos dos sistemas motorizados.

"Nossos materiais imitam os músculos humanos, respondendo rapidamente aos impulsos elétricos, em vez da lentidão típica dos mecanismos dirigidos por sistemas hidráulicos - os robôs se movem de forma irregular por causa desses mecanismos," diz o Dr. Koh.

"Agora, imagine músculos artificiais flexíveis, extensíveis e que reagem em uma fração de segundo, como os músculos dos humanos. Os robôs equipados com tais músculos serão capazes de funcionar de uma maneira mais semelhante à humana - e superar os seres humanos em força," completa Koh.

Geradores musculares

E não é tudo: os polímeros usados pela equipe também geram eletricidade conforme contraem e expandem.

"Nós calculamos que, se alguém construir um gerador elétrico com esse material, um sistema de 10 kg será capaz de produzir a mesma quantidade de energia que uma turbina de 1 tonelada," garante o pesquisador.

De volta aos robôs, essa autogeração de energia significa, segundo o pesquisador, que o robô poderá ser quase independente, recarregando-se em menos de um minuto.

Segundo Koh, agora ele vai esperar o registro da patente do novo polímero, para então começar a construir o primeiro superbraço robótico de demonstração, que ele espera testar derrotando um ser humano em uma queda de braço.

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