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Energia

SuperLED emite 150 Watts de luz

Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/12/2014

SuperLED emite 150 Watts de luz
O superLED precisou de um sistema de resfriamento líquido ativo.
[Imagem: Sinano/Chinese Academy of Sciences]

LED de 150 Watts

Engenheiros chineses ofuscaram toda a indústria de LEDs ao fabricar uma única lâmpada de estado sólido capaz de produzir 150 Watts de luz.

Hoje, cada LED é um chip capaz de produzir cerca de 10 W, o que significa que lâmpadas mais potentes são formadas pela junção de diversos chips, o que eleva o custo de fabricação e não produz uma luz homogênea como a de chip único.

Os que os engenheiros chineses fizeram foi construir diversos chips sobre uma mesma pastilha e montar o superLED final sem cortar os chips individuais.

Isto é mais difícil do que parece, porque envolveu desenvolver uma série de tecnologias para que os diversos chips, projetados para serem LEDs individuais, pudessem funcionar em conjunto como uma peça única.

Um dos grandes desafios foi o resfriamento do superLED, que ameaçava chegar aos 100º C se a estrutura atual fosse mantida. A solução foi um sistema de resfriamento líquido ativo, capaz de manter a fama dos LEDs como "lâmpadas frias".

SuperLED emite 150 Watts de luz
Apesar da potência, o superLED é pequeno.
[Imagem: Sinano/Chinese Academy of Sciences]

Geração centralizada de luz

Segundo Yong Cai e seus colegas da Academia Chinesa de Ciências, o avanço é suficiente para tornar os LEDs uma opção para a iluminação de áreas públicas e grandes estruturas, como estádios.

Mais do que isso, com base nos avanços que a equipe diz ser possível a curto prazo, eles estão defendendo o conceito de "geração centralizada de luz", que seguiria o mesmo princípio dos atuais sistemas de ar-condicionado dos edifícios, com o ar sendo resfriado em uma unidade central e distribuído por dutos para os diversos ambientes.

Segundo Cai, é possível vislumbrar superLEDs construídos em pastilhas de silício de até 8 polegadas (20,3 centímetros), gerando luz na faixa dos kilowatts. Essa luz poderia ser então distribuída pelos ambientes por fibras ópticas, diminuindo o investimento na iluminação de edifícios e fábricas.

A centralização também aliviaria o impacto da refrigeração ativa dos chips, que poderia ser única, economizando energia e simplificando o projeto, sem necessidade de lâmpadas individuais grandes.

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