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Robótica

Cientista constroem uma lesma robô

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/07/2003

Cientista constroem uma lesma robô

Há poucos dias noticiamos o feito do professor David L. Hu, do MIT (Estados Unidos), que construiu um robô que flutua sobre a água, inspirado em um diminuto inseto que aproveita a tensão superficial da água para se sustentar. Agora o professor Hu acaba de divulgar sua mais nova criação, uma lesma robô.

A idéia da construção da lesma robô veio justamente quando o professor coletava os pequenos insetos aquáticos que o inspiraram a construir seu primeiro robô: sem querer ele capturou também algumas lesmas. Observando os pequenos moluscos, nasceu uma enorme curiosidade sobre seu meio de locomoção e, claro, a curiosidade em saber se seria possível construir um robô que andasse como uma lesma.

Pesquisando a anatomia das lesmas, o cientista descobriu que elas possuem, na verdade, três formas diferentes de locomoção: a ondulação para a frente, a ondulação para trás e o... galope. Estranho admitir que as lentas lesmas possam galopar, mas esse é o melhor nome para o movimento no qual elas levantam o corpo, apoiando-se na parte frontal, e avançam a parte traseira. A repetição do movimento em câmera acelerada provavelmente daria razão ao nome.

A lesma robô foi construída utilizando-se do princípio pelo qual uma membrana ondulando sobre uma superfície úmida irá empurrar o fluido através de um pequeno intervalo criado na membrana como resultado da própria ondulação. À medida em que a membrana se ondula para trás, a força resultante empurra a própria membrana para a frente. No caso da lesma, a membrana é a parte inferior do animal ou o seu pé. Foi assim que nasceu o pé do robô.

O cientista está se preparando agora para construir a segunda versão do robô lesma. A versão 2 do robô irá imitar o movimento de uma lesma terrestre, utilizando movimentos ondulatórios para a frente. Quando uma lesma terrestre se move, ela periodicamente levanta uma pequena curvatura na parte posterior do seu pé, a qual é então levada para a frente, causando o movimento ondulatório e, por conseguinte, movendo o animal.

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