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Robótica

Pesquisas querem dar expressão gestual para os robôs

Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/06/2004

Pesquisas querem dar expressão gestual para os robôs

À medida em que avançam as pesquisas com robótica, os cientistas começam a se preocupar mais detidamente com a interação entre robôs e seres humanos. Embora a tecnologia venha permitindo robôs cada vez mais "inteligentes" e ágeis, não é fácil detectar quando uma dessas simpáticas maquininhas está esperando por um comando, processando uma informação ou se ela simplesmente pifou.

Um grupo de professores da Suiça e da África do Sul, trabalhando conjuntamente, publicou no exemplar de Junho do periódico Robotics and Autonomous Systems, um trabalho que utiliza fractais para tentar dar expressão aos robôs.

Eles criaram um método que captura o estado de cada componente microscópico do robô e os transforma em um conjunto de dados macroscópico, fácil de ser entendido. O robô então "expressa seus sentimentos" passando esse conjunto de estados para o exterior por meio de uma interface visual.

Utilizando a interface, um observador será capaz de identificar o estado atual da máquina e prever o seu comportamento. Ou saber quando deve enviá-la para a assistência técnica.

Já os pesquisadores do Instituto de Robótica da Universidade de Manchester, Inglaterra, adotaram um enfoque mais prático. Eles estão desenvolvendo modelos de robôs humanóides dotados de movimentos capazes de simular gestos humanos. Isso eliminará a necessidade de que o usuário tenha que "ler" o comportamento do robô em uma tela.

Modelados através de um programa de computador, os robôs foram construídos em três modelos: um simples, um intermediário e um complexo, que imita os gestos humanos. Enquanto o robô mais simples têm 10 graus de movimento, o modelo intermediário tem 18 e o humanóide exige nada menos do que 25 articulações.

Mas os resultados são realmente impressionantes. Enquanto o robô mais simples apenas se movimenta, não transmitindo qualquer sensação gestual, o robô mais complexo é capaz até mesmo de cruzar os braços e dar de ombros. O site da pesquisa apresenta algumas imagens comparando os movimentos dos três modelos.

É claro que os gestos são muito subjetivos e poderão ser interpretados de forma diferente por usuários diferentes. Mas, será que com os humanos não é assim também?

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