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Energia

Árvores artificiais capturam energia do Sol, do vento e da chuva

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/10/2008

Árvores artificiais capturam energia do Sol, do vento e da chuva
Esquema de funcionamento de uma nanofolha, que incorpora sensores nanoscópicos em sua estrutura e geradores piezoelétricos em sua base.
[Imagem: Solar Botanic]

Árvores geradoras de eletricidade

Saem as células fotovoltaicas e os grandes painéis solares instalados nos telhados dos edifícios e entram árvores e plantas artificiais, tão parecidas com as naturais que facilmente enganam quem olha rapidamente.

Só que essas árvores artificiais fazem mais do que decorar a paisagem: elas são verdadeiras usinas geradoras de eletricidade limpa e renovável, capturando continuamente a energia do Sol, do vento e da chuva. Uma cobertura com as plantas solar-eólicas de 6 metros quadrados será suficiente para gerar eletricidade para abastecer uma residência.

Por enquanto esse cenário não é mais do que um projeto e ainda não é possível comprar essa nova maravilha da tecnologia. Mas a empresa emergente Solar Botanic espera que as suas árvores geradoras de eletricidade tornem-se uma realidade o quanto antes. Segundo os pesquisadores que criaram a empresa, toda a viabilidade técnica já foi avaliada. Agora é uma questão de encontrar os investidores.

Fotovoltaica, termovoltaica e piezoelétrica

A unidade básica dessas árvores solares são as folhas artificiais, que a Solar Botanic chama de nanofolhas. Cada folha possui sensores capazes de capturar a energia do Sol tanto radiante (células fotovoltaicas) quanto térmica (células termovoltaicas).

Simultaneamente, quando o vento ou a chuva agitam as nanofolhas, o movimento aciona cristais piezoelétricos instalados na sua fixação ao caule, transformando a agitação mecânica em eletricidade.

Árvore solar-eólica

Mesmo que cada célula individualmente não gere mais do que alguns poucos microwatts, milhares de folhas juntas, formando a árvore solar-eólica, poderão gerar uma quantidade considerável de energia.

A empresa já patenteou diversas inovações incorporadas em suas nanofolhas, incluindo o biomimetismo utilizado, a própria tecnologia das nanofolhas e os materiais e mecanismos de coleta da energia até sua chegada a um cabo para distribuição da eletricidade. Agora só falta o dinheiro para construir os primeiros protótipos.

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