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Super-bebês estelares são fotografados na nebulosa Roseta

Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/04/2010

Super-bebês estelares são fotografados na nebulosa Roseta
As últimas imagens do telescópio espacial Herschel revelam pela primeira vez a formação de grandes estrelas, cada uma com dez vezes a massa do Sol.
[Imagem: ESA/PACS & SPIRE Consortium/HOBYS Key Programme Consortia]

Super estrelas bebês

As últimas imagens do telescópio espacial Herschel revelam pela primeira vez a formação de grandes estrelas, cada uma com dez vezes a massa do Sol.

Estas estrelas irão ditar onde e como se formarão a próxima geração de estrelas na nebulosa.

Nebulosa Roseta

A Nebulosa Roseta está a cinco mil anos-luz da Terra, associada a uma nuvem maior que contém pó e gás suficientes para produzir o equivalente a dez mil estrelas semelhantes ao Sol.

As imagens do Herschel mostram metade da nuvem e a maior parte da Nebulosa Roseta.

As estrelas maciças que alimentam a nebulosa estão à direita da imagem, mas são invisíveis nestes comprimentos de onda. Cada cor representa uma temperatura diferente do pó, desde -263ºC (só 10ºC acima do zero absoluto) no vermelho, até aos -233ºC no azul.

Proto estrelas

As manchas brilhantes são casulos de pó, que escondem protoestrelas maciças. Elas irão transformar-se eventualmente em estrelas com dez vezes a massa do Sol.

As pequenas manchas próximas do centro e nas regiões avermelhadas da imagem são protoestrelas de massa mais baixa, semelhante à do Sol.

O observatório especial Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA), capta luz na gama do infravermelho, o calor emitido pela poeira estelar.

Esta imagem é uma combinação de três comprimentos de onda, representados na imagem pelo azul, verde e vermelho, apesar de na realidade estes comprimentos de onda serem invisíveis aos nossos olhos. Ela foi criada através das observações da câmara PACS e do Receptor Espectral Fotométrico (SPIRE).

Outras formas de energia

O Herschel está mostrando aos astrônomos, pela primeira vez, protoestrelas maciças e jovens, através do seu programa de Estudo de objetos estelares jovens OB. Conhecido como HOBYS, o estudo está direcionado para estrelas jovens da classe OB, que se tornarão nas estrelas mais quentes e mais brilhantes.

"As regiões de formação de estrelas de massa elevada são raras e mais distantes do que as de massa mais baixa," diz Frédérique Motte, Laboratoire AIM Paris-Saclay, na França. Daí que os astrônomos tenham tido que esperar por um telescópio espacial como o Herschel para identificá-las."

É importante perceber a formação de estrelas de elevada massa na nossa galáxia porque elas fornecem tanta luz - e outras formas de energia - às nuvens vizinhas que podem desencadear a formação da próxima geração de estrelas.

Quando os astrônomos olham para as galáxias distantes, as regiões de formação de estrelas que veem são as brilhantes e maciças.

Ou seja, se eles querem comparar a nossa galáxia com outras distantes eles têm de primeiro entender a formação de estrelas de elevada massa aqui. "O Herschel irá observar muitas outras regiões de formação de estrelas de grande massa, onde se formam estrelas com cem vezes a massa do Sol," diz Motte.

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