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Robótica

NASA apresenta exoesqueleto derivado do Robonauta

Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/10/2012

NASA apresenta exoesqueleto derivado do Robonauta
A engenheira Shelley Rea é uma das desenvolvedoras do exoesqueleto X1.
[Imagem: Robert Markowitz]

Robô de vestir

A NASA apresentou um exoesqueleto derivado do projeto Robonauta, o primeiro robô espacial, que está na Estação Espacial Internacional.

O Robonauta é um programa com vários objetivos.

Além de se tornar um robô espacial, um projeto conjunto com a GM planeja aprimorá-lo para que ele se transforme em um robô operário, capaz de usar as mesmas ferramentas que os operários humanos.

Mas o primeiro produto gerado a partir do programa Robonauta não é exatamente um robô, mas um exoesqueleto - ainda que a NASA o chame de "robô de vestir".

O X1 tem dupla função: ele pode tanto dificultar os movimentos, quanto facilitá-los.

No primeiro caso, ele será útil no espaço, permitindo que os astronautas se exercitem, já que, para se movimentar trajando o robô de vestir, eles precisarão fazer uma força similar à usada no solo.

No segundo caso, o exoesqueleto será útil aqui embaixo, podendo ajudar pacientes em reabilitação e idosos a se moverem com mais facilidade, fazendo menos força.

Exoesqueleto para astronautas

"A robótica está desempenhando um papel chave a bordo da Estação Espacial Internacional, e será crítica em nossas futuras explorações no espaço profundo," disse Michael Gazarik, diretor do programa responsável pelo Robonauta.

Por exemplo, o exoesqueleto X1 poderá dar maior mobilidade aos astronautas na superfície de outros corpos celestes.

Acoplado aos pesados trajes espaciais, ele poderá dar uma autonomia extra aos astronautas, que poderão fazer explorações mais extensas em locais de difícil acesso.

Exoesqueleto para pacientes e trabalhadores

O exoesqueleto X1 tem 10 juntas - ou graus de liberdade - sendo quatro juntas motorizadas nos quadris e joelhos, e seis juntas passivas para flexão completa das pernas e pés.

Há planos de acrescentar mais juntas ativas, para que o aparelho possa ser usado por trabalhadores, ajudando-os a carregar mais peso.

Mas, como está, ele já é ideal para pessoas com dificuldades de caminhar.

"É entusiasmante ver que uma tecnologia desenvolvida pela NASA um dia poderá ajudar pessoas com problemas sérios de mobilidade começarem a andar de novo, ou mesmo andar pela primeira vez," completou Gazarik.

O aparelho ainda está em testes, mas já foi criada uma empresa com vistas à comercialização da tecnologia. Estão envolvidos o Instituto Flórida de Cognição Humana e Robótica (IHMC), ligado à Universidade da Flórida, e a empresa Oceaneering Space Systems.

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