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Robótica

Robôs submarinos ganham sentido do tato

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/05/2009

Robôs submarinos ganham sentido do tato
Robô submarino Octopus ganhou um sentido de "tato robótico" em suas garras.
[Imagem: Fraunhofer]

Robôs submarinos há anos fazem parte do dia-a-dia das empresas petrolíferas e das companhias de telecomunicações, que precisam fazer manutenção contínua de gasodutos e oleodutos e de grandes cabos submarinos que transmitem sinais de fibras ópticas de um continente a outro.

Contudo, não se pode considerar que esses robôs submarinos sejam fáceis de operar. O ambiente absolutamente imprevisível onde eles devem atuar faz com que ainda se pareçam mais com submarinos de controle remoto do que com os robôs de manutenção autônomos que os engenheiros sonham.

Tato robótico

Agora, pesquisadores do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, deram um passo importante na proposta de dar mais inteligência e autonomia aos robôs submarinos: eles estão dotando suas garras de uma espécie de tato, recobrindo-as com sensores capazes de detectar os objetos.

Os sensores não são colados, mas impressos, o que significa que eles podem ser aplicados às superfícies curvas dos robôs.

O "tato robótico" facilitará muito o trabalho dos operadores dos robôs, que hoje precisam se valer unicamente dos seus faróis para iluminar o local de trabalho. E, no ambiente escuro do fundo do mar, esses faróis geralmente não ajudam muito.

Sensor de imprimir

Com o auxílio dos novos sensores, o robô poderá informar continuamente ao operador se encontrou um obstáculo, se alcançou a peça ou o cabo a ser consertado e se os está segurando corretamente.

Um dos grandes desafios dos operadores dos robôs submarino é mantê-los estacionados no local de trabalho, uma vez que eles são continuamente arrastados pelas correntes marinhas. Com os novos sensores, os robôs poderão guiar-se autonomamente, controlando seus motores para anular os movimentos externos que tendem a afastá-los do seu local de trabalho ou para livrar-se de obstáculos indesejados.

O sensor foi criado com uma solução de nanopartículas que é aplicada sobre a superfície do robô por um sistema de aerossol, como se fosse uma tinta. Um software guia o processo de "impressão" dos sensores, criando fitas de tinta com apenas alguns micrômetros de largura. Um revestimento polimérico protege as fitas sensoriais contra a corrosão pela água do mar.

A demonstração da nova tecnologia foi feita em um robô submarino de oito braços, de múltiplos usos.

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