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Eletrônica

Surge nova geração de telas digitais baseada em elementos de terras raras

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/07/2004

Terras Raras criam nova geração de telas digitais e monitores
Esquema do dispositivo de geração de imagens baseado em elementos de terras raras.
[Imagem: Steckl et al.]

Telas raras

Um dos temas mais discutidos quando se trata de inovações tecnológicas é o enorme hiato temporal que existe entre a descoberta no laboratório e a efetiva comercialização do produto resultante.

Mas este não foi o caso do trabalho do professor Andrew Steckl, da Universidade de Cincinnati, Estados Unidos.

Há apenas três anos, ele e seu então aluno Jason Heikenfeld descobriram que elementos encontrados nas terras raras, como érbio e európio, podem ser adicionados ao nitreto de gálio para criar telas coloridas com brilho incomparável.

Terras raras

Terras raras, ou lantanídeos, são os elementos químicos que apresentam propriedades semelhantes ao lantânio, compreendendo todos os elementos da tabela periódica com pesos atômicos entre 57 e 71, além do escândio (21) e do ítrio (39).

Com o prosseguimento da pesquisa, os cientistas conseguiram criar telas com um espectro de cores maior do que hoje é possível de se ver nas telas de televisores.

"Nossos aparelhos podem gerar todas as cores primárias e compostas, são mais brilhantes e têm um campo de visão mais amplo do que é possível de se alcançar com a tecnologia LCD de matriz ativa atual," explica Steckl. "Telas feitas desse material são resistentes, insensíveis à temperatura e pode ser vistas em locais externos, sujeitos a condições ambientais de iluminação."

Telas de terras raras

Como a tecnologia tem um enorme potencial de usos, de telas planas para televisores digitais de alta definição (HDTV) até telas mais brilhantes para computadores de mão, a pesquisa do Dr. Steckl chamou rapidamente a atenção dos investidores. O resultado foi um salto rápido da descoberta para a aplicação comercial.

Para comercializar seus produtos, o pesquisador criou a empresa Extreme Photonix, atualmente localizada em uma incubadora no próprio campus da Universidade.

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