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Energia

LEDs poderão substituir lâmpadas fluorescentes

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/08/2004

LEDs poderão substituir lâmpadas fluorescentes

Imagine trocar todas as lâmpadas de sua casa ou escritório por pequenos LEDs, iguais àqueles que brilham nos computadores e aparelhos eletrônicos, e ter seu ambiente iluminado por uma lâmpada que gasta um mínimo de energia e dura quase indefinidamente.

"Nós desenvolvemos um refletor omni-direcional para LEDs que irá acelerar a substituição das lâmpadas convencionais utilizadas em uma multiplicidade de aplicações, como iluminação doméstica, em escritórios, museus, aeroportos e nas ruas," afirma o cientista Fred Schubert.

As lâmpadas hoje utilizadas em todas as residências e empresas são construídas no interior de invólucros de vidro. Nas lâmpadas incandescentes o invólucro mantém o vácuo para que um filamento fique incandescente sem se queimar, emitindo luz e muito calor. Nas lâmpadas fluorescentes, um gás inerte é que é mantido fechado e emite luz ao ser atravessado por elétrons.

LEDs são feitos de semicondutores, do tamanho de grãos de areia, cobertos com lentes plásticas de diversos tamanhos. Eles têm sido cada vez mais utilizados na fabricação de semáforos de trânsito, na iluminação interna de automóveis e em uma série de outros equipamentos de sinalização.

Seu sucesso deve-se a razões muito convincentes: eles duram muito mais e consomem muito menos energia do que as lâmpadas convencionais. Mas a maioria dos LEDs atuais ainda não possui brilho suficiente para substituir as lâmpada de uma sala, por exemplo.

"Somente quando a luz gerada é refletida de forma eficiente no seu interior o brilho do semicondutor pode exceder aquele das fontes convencionais de luz," afirma Schubert. O novo refletor criado pelos cientistas mais do que dobrou a reflexibilidade de um LED, permitindo que essas lâmpadas de estado sólido possam ser utilizadas de forma mais generalizada.

O novo refletor é uma finíssima camada tripla de revestimento formada por um semicondutor, um material dielétrico e uma camada de prata.

A pesquisa foi feita no Rensselaer Polytechnic Institute, Estados Unidos e agora recebeu um financiamento de US$210.000,00 da Fundação Nacional de Ciência para que o novo invento seja comercializado.

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