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Materiais Avançados

Nova técnica viabiliza injeção de pó para titânio e outros metais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/03/2005


Pesquisadores do Departamento de Energia dos Estados Unidos desenvolveram um novo método para a moldagem por injeção de pó para o titânio e metais similares, permitindo a criação de componentes em formatos complexos.

O titânio é um dos metais mais utilizados na indústria aeroespacial e para a fabricação de implantes médicos, graças às suas excelentes qualidades em termo de resistência e durabilidade. Entretanto, o uso de métodos de injeção para se moldar componentes de titânio até hoje era limitado devido às impurezas que o processo atual incorpora na liga.

O novo método resolve esses problemas, permitindo a utilização imediata da moldagem por injeção na fabricação de componentes de ligas de titânio, tungstênio e nióbio, bem como de outros materiais refratários reativos. A chave para o novo processo é a utilização de um novo ligante desenvolvido pelos cientistas, que é totalmente removido durante a sinterização, sem deixar impurezas que possam causar a degradação nas propriedades do material.

Além disso, a porosidade das peças produzidas com a nova técnica pode ser configurada segunda a necessidade da aplicação a que se destinam, incluindo o projeto de componentes para peças auto-lubrificantes e para implantes biomédicos. Isto é conseguido por meio da remoção de fases na mistura e pelo controle da remoção do ligante e do tratamento térmico final.

Derivada da injeção de plásticos, a moldagem por injeção de pó emprega uma mistura de pó metálico e um ligante polimérico. Este é um método disseminado na indústria e de baixo custo, permitindo a fabricação de grandes volumes de peças de tamanhos pequeno e médio, com formatos complexos. Como as temperaturas de fabricação são relativamente baixas (entre 150 e 250°C), os moldes empregados na injeção de pó são mais baratos do que aqueles utilizados em outras técnicas, como a fundição ou a forjaria.

O laboratório agora está procurando parceiros na iniciativa privada, para que a nova técnica pode ser disponibilizada ao mercado.

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