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Botijão de gás de fibra de vidro começa a ser testado no Brasil

Com informações da Agência Brasil - 10/09/2012

Botijão de gás de fibra de vidro começa a ser testado no Brasil
O botijão de fibra de vidro é mais leve e não enferruja.
[Imagem: Agência Brasil]

Botijão leve

Cerca de 12 mil consumidores das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de São Paulo e Porto Alegre estão recebendo em suas casas um novo tipo de botijão de gás.

As novas embalagens para o gás liquefeito de petróleo (GLP) são feitas de fibra de vidro termoplástico e polietileno de alta densidade, mais leves que as tradicionais embalagens de aço.

O produto é inédito no Brasil e foi trazido ao país pela Liquigás Distribuidora, subsidiária da Petrobras.

O novo botijão, batizado aqui no Brasil de LEV, já é usado nos mercados norte-americano, europeu e asiático.

Os botijões LEV em testes foram importados de Portugal.

Vantagens do botijão de fibra de vidro

As principais do botijão de fibra de vidro em relação ao botijão de aço são a leveza e o fato de não enferrujarem, sujando o chão.

Para as distribuidoras o ganho com o peso pode ser significativo, reduzindo o custo de transporte.

Há dúvidas sobre a reciclagem efetiva do material quando o botijão de fibra de vidro chegar ao fim de sua vida útil - a empresa não informou a vida útil esperada do produto.

Os botijões de aço usados hoje são totalmente reciclados.

Viabilidade

O novo botijão destina-se ao consumidor residencial "e também a consumidores específicos, para os quais o peso, o material e as dimensões do vasilhame fazem diferença, como os usuários de trailers e embarcações," disse Paolo Ditta, da Liquigás.

A Liquigás informou que, após a avaliação dos resultados dos testes, será elaborado um relatório sobre a viabilidade da comercialização e a eventual instalação de uma fábrica para produção das embalagens de fibra de vidro no país.

Os resultados dos testes serão encaminhados à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), que regula o mercado de GLP quanto à armazenagem e distribuição. A certificação dos botijões caberá ao Inmetro.

Se for comercializado no país, a adoção do botijão de fibra de vidro será voluntária.

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