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Eletrônica

Equipamento detecta sono de motoristas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/12/2002

Equipamento detecta sono de motoristas
O Copilot baseia-se em uma tecnologia patenteada que utiliza o fechamento do olho como indicador de sonolência.
[Imagem: NREC]

Detector de sono

Engenheiros norte-americanos desenvolveram um equipamento capaz de detectar a sonolência de motoristas, emitindo um aviso quando houver risco.

O Copilot (co-piloto) efetua uma medição contínua, em tempo real, da posição do olho e do fechamento das pálpebras.

Uma medição direta da sonolência é efetuada a partir da análise da velocidade do movimento da pálpebra. Quanto mais lenta for a piscada do olho, maior o indicativo de que o motorista está com sono ou mesmo cochilando.

O Copilot calcula uma unidade chamada PERCLOS (percent eye closure: percentual de fechamento do olho), definida como a proporção entre o tempo que os olhos ficam fechados em relação a um intervalo fixo de tempo. O equipamento fornece um alerta audível quando detecta uma situação de sonolência que possa apresentar risco para o motorista.

Co-piloto

Há a possibilidade de configuração do movimento padrão do olho para comportar diferenças individuais. Há ainda um indicador visual que vai indicando o nível de sonolência apresentado.

O equipamento poderá evitar inúmeros acidentes, inclusive fatais, causados por motoristas que dormem ao volante. Como os motoristas geralmente não têm consciência da deterioração de suas condições físicas, o alerta emitido pelo Copilot poderá persuadi-los a parar e descansar. Além disso, ele poderá auxiliar os motoristas a manterem seu nível de alerta até que seja seguro parar.

O Copilot baseia-se em uma tecnologia patenteada que utiliza o fechamento do olho como indicador de sonolência. Este método foi cientificamente comprovado como o mais eficiente na detecção do sono.

Luz nos olhos

O equipamento se baseia na forma como o olho humano reflete a luz. O monitor captura duas imagens simultâneas do olho em dois comprimentos de onda diferentes. As duas imagens são processadas utilizando uma técnica simples e rápida em termos de computação.

O resultado é um sinal diretamente indicador da posição, altura e largura da pupila. Sistemas alternativos baseados em uma única imagem geralmente exigem sistemas de computação mais poderosos e mais caros.

O equipamento está em testes e o Laboratório que o desenvolveu planeja licenciá-lo para produção em massa em meados do ano que vem.

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