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Energia

Torre mais alta do mundo está servindo como laboratório para estudo dos raios

Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/03/2004

Torre mais alta do mundo está servindo como laboratório para estudo dos raios

A construção mais alta do mundo, a CN Tower, localizada em Toronto, no Canadá, não está sendo usufruída apenas pelos milhares de turistas que a visitam anualmente. Agora os engenheiros da Universidade de Toronto estão utilizando a torre como um laboratório especializado em raios, em um trabalho destinado a aprimorar a segurança de edifícios e também da grande quantidade de aparelhos eletrônicos que se encontram dentro desses edifícios.

A torre de 553 metros de altura é atingida por raios cerca de 75 vezes por ano. Para direcionar a corrente para o solo, grossos fios descem pelos lados da construção até 42 pontos de aterramento, com fixações profundas no chão. Os dados dos raios capturados pelas estações de monitoramento colocadas na estação irão auxiliar no projeto de medidas efetivas para proteger equipamentos eletrônicos em edifícios ou linhas de transmissão de grande porte instaladas em terrenos montanhosos.

Segundo o professor Wasyl Janischewskyj, um dos participantes da pesquisa, a estrutura da torre, fina mas com uma grande plataforma no alto, obstrui o fluxo de eletricidade que se dirige ao solo, causando picos de corrente em determinadas áreas. A identificação dos padrões nos quais esses picos ocorrem é crucial para a proteção da totalidade do edifício, já que equipamentos eletrônicos colocados próximos a essas áreas estariam potencialmente mais expostos aos efeitos de um raio, mesmo que o pára-raios funcione normalmente.

"Este estudo nos deu um melhor entendimento do campo eletromagnético causado por um raio em uma estrutura alta," afirma Janischewskyj. "Isto pode ajudar os projetistas a tomar as devidas precauções, tais como compartimentos para equipamentos sensíveis ou diodos especiais que poderão 'abrir' ao invés de causar uma sobrevoltagem dentro do equipamento."

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