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Meio ambiente

Nanopartículas de alumina retardam crescimento de plantas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/11/2005


Os nanomateriais já deixaram de ser uma promessa do futuro, e já estão presentes em vários produtos industriais, de cosméticos até o concreto da construção civil e pára-choques de carros. Mas será que essas estruturas microscópicas - em formatos de tubos, fibras, películas e cristais - são seguras?

É o que estão tentando descobrir dezenas de grupos de pesquisadores ao redor do mundo. A maioria desses grupos está se concentrando nos efeitos que esses materiais podem causar à saúde humana. Mas alguns estão se preocupando também com o meio-ambiente.

Agora, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Nova Jersey, Estados Unidos, publicaram um estudo, no periódico Toxicology Letters, que mostra que nanopartículas de alumina, ou óxido de alumínio, podem retardar o crescimento das plantas.

A pesquisa mostrou que as nanopartículas de alumina retardam o crescimento de raízes em cinco espécies de plantas - milho, pepino, repolho, cenoura e soja.

Segundo Daniel J. Watts, coordenador do estudo, as nanopartículas de alumina estudadas são utilizadas em revestimentos transparentes anti-risco, protetores solares para a pele e em catalisadores de automóveis.

"Antes deste estudo, havia uma suposição de que as nanopartículas não tinham efeitos sobre as plantas," diz Watts. O experimento mostrou que o nanomaterial afeta as mudas das plantas, alterando o seu potencial de crescimento.

Já um outro tipo de nanopartícula estudado, as nanopartículas de sílica, não apresentaram qualquer efeito danoso sobre as plantas.

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