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Materiais Avançados

Técnica ajudará a fabricar órgãos humanos para transplante e reposição

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/04/2007

Técnica ajudará a fabricar órgãos humanos para transplante e reposição

Cientistas finlandeses anunciaram o desenvolvimento de um processo de fabricação de estruturas biológicas tridimensionais utilizando um processo parecido com a impressão jato-de-tinta e com as ferramentas de prototipagem rápida.

Órgãos humanos para transplante e reposição

Segundo Sanna Peltola e Jouko Viitanen, da Universidade Tampere, a técnica poderá vir a ser utilizada na fabricação de órgãos para transplantes humanos e até na criação de partes do corpo humano para reposição.

O novo processo é baseado na utilização de luz visível e raios laser pulsados. Quando focalizado no interior do material fotopolimerizável, a radiação luminosa causa uma reação, na qual dois fótons são absorvidos simultaneamente. Essa reação é responsável pelo endurecimento do material

É possível fabricar estruturas em escalas micrométricas e nanométricas. Estas estruturas são então utilizadas como suporte para o crescimento dos tecidos vivos.

Foto-polimerização

Uma das vantagens desse processo de polimerização de dois fótons é que a fabricação propriamente dita ocorre abaixo da superfície do material líquido, e a polimerização é confinada ao ponto exato do foco de luz, cujo diâmetro pode ser menor do que um micrômetro.

A foto-polimerização convencional, induzida por luz ultravioleta, causa o endurecimento do material ao longo de toda a rota da feixe de luz, tornando impossível a formação de estruturas tridimensionais muito pequenas.

Materiais biodegradáveis

O crescimento de tecidos biológicos exige a utilização de bio-estruturas ou plataformas de culturas celulares que tenham dimensões comparáveis às células cultivadas. A nova técnica permite a criação de estruturas de apenas 700 nanômetros de largura. As células epiteliais, por exemplo, têm um diâmetro de 11.000 nanômetros.

As estruturas podem ser feitas de materiais biodegradáveis, sendo portanto biocompatíveis. O processo também poderá vir a ser utilizado na fabricação de estruturas para outras aplicações, como guias de onda ópticos, cristais fotônicos e canais microfluídicos para microlaboratórios ("lab-on-a-chip").

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