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Mecânica

Nova técnica de fabricação de peças plásticas com injeção de água

Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/04/2004

Nova técnica de fabricação de peças plásticas com injeção de água

A empresa austríaca Engel Austria GmbH acaba de colocar no mercado uma nova técnica de fabricação de peças moldadas utilizando injeção de água, em substituição ao processo tradicional de injeção de ar-comprimido. Batizada de WIT ("Water Injection Technique"), a tecnologia é adequada para a produção de peças termoplásticas com cavidades funcionais.

As matéria-primas utilizadas são uma poliamida e um poliuretano termoplástico produzidos pela Bayer. "Dependendo de cada peça, [a nova tecnologia] permite ciclos de produção de 50 a 70 por cento menores comparados com a técnica de injeção de gás," afirma Steffen Lang, engenheiro da Bayer que acompanhou o desenvolvimento do equipamento.

Para se produzir uma peça oca utilizando-se a WIT, a água é injetada na cavidade, que já foi preenchida com plástico fundido, por meio de um bico injetor integrado ao molde. A água força o fluido plástico contra as paredes do molde, criando a cavidade. O material em excesso sai por cavidades de escape ou retorna para o cilindro de injeção. A água é então removida e a peça retirada do molde (foto).

Neste processo a água tem significativas vantagens em relação ao gás. "Ela tem três vezes a capacidade termal e dezesseis vezes a condutividade térmica [em relação ao gás]. É por isto que ela também refrigera de maneira mais eficiente do que o gás. A parte moldada é desta forma efetivamente resfriada não apenas a partir das paredes externas do molde, mas também a partir do centro, pela água. Esta é a principal razão para a dramática redução do ciclo operacional quando se utiliza a WIT," resume Lang.

A WIT é particularmente adequada para produção de peças em formato de bastão que possuam sessões largas. Sua principal aplicação deverá estar na indústria automotiva, em componentes como pedais e racks de teto. "Mas há uma enorme gama de aplicações potenciais, que vão das indústrias de móveis e elétrica até os segmentos esportivo e de entretenimento," afirma Lang.

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