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Mecânica

Tem outro humano no meu carro: vêem aí os carros realmente inteligentes

Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/09/2007

Tecnologias de segurança - Carros inteligentes

Os carros atuais já são capazes de travar as portas automaticamente quando começam a se mover e dão uma série de avisos ao motorista. Mas os engenheiros de segurança querem mais.

Eles querem, por exemplo, que os carros do futuro sejam capazes de detectar quando o motorista está cansado ou distraído, quando ele começar a dirigir fora de seu padrão normal e até evitar que o telefone celular toque quando o veículo estiver em movimento.

Tecnologias de segurança

Para isso, pesquisadores do Laboratório Sandia, nos Estados Unidos, criaram um sistema de realidade ampliada que está ajudando a construir os programas que viabilizarão essas novas tecnologias de segurança.

Depois de cinco anos de pesquisas, o projeto começa a ficar pronto para ser utilizado na prática. Os testes já estão sendo feitos em rodovias dos Estados Unidos e Europa, em parceria com um fabricante de automóveis cujo nome não foi divulgado.

Carros inteligentes

"Nós utilizamos dados que já existem no computador do carro para coletar uma grande quantidade de informações físicas, tais como força no pedal de freio, aceleração, ângulo de esterçamento e sinalização das setas," conta o engenheiro Kevin Dixon, coordenador do projeto.

Mas os sistemas planejados exigem uma riqueza de dados ainda maior. Para isso, os pesquisadores desenvolveram sensores especiais, incluindo um banco capaz de detectar a pressão do corpo em diversos pontos e um sistema de monitoramento da posição da cabeça, capaz de calcular com precisão a postura e os movimentos do motorista.

Comportamento do motorista

Mas não se preocupe: quando você comprar um carro no futuro, equipado com os novos sistemas de segurança, você não vai precisar utilizar um "lindo" capacete como o que o piloto de testes usa na foto. Repleto de eletrodos, o capacete foi utilizado para capturar dados da atividade cerebral quando a pessoa está dirigindo.

As dezenas de horas de informações coletadas compuseram o que os pesquisadores chamam de "classificadores" - medições capazes de fornecer categorias de comportamento dos motoristas. Esses classificadores conseguem detectar até mesmo quando o motorista está mudando de faixa para ultrapassar ou quando ele se depara com um veículo mais lento à sua frente.

Tem outro humano no meu carro

Com estas informações, o computador consegue calcular o nível de ocupação do motorista, a atenção que está sendo exigida dele e até o seu nível de stress. O programa então tenta auxiliar o motorista, inibindo chamadas do celular, baixando o som da música e até ajustando os espelhos retrovisores para facilitar a visualização.

"A beleza de tudo isso é que nós não estamos fazendo nada novo ou diferente com o carro," diz Dixon. "Todo o software que faz a determinação das situações como 'perigosas' ou 'seguras' pode ser colocado no computador que já existe no carro. É quase como se houvesse outro humano no carro."

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