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Brasil busca parcerias na França para pólo de microletrônicos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/05/2004


A definição de estratégias para o avanço da área de microeletrônica no Brasil foi a pauta da visita que o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, fez à Croles, fábrica de circuitos integrados da Motorola, na cidade francesa de Grenoble. O ministro convidou representantes da empresa e de universidades locais para participarem de um seminário internacional sobre o assunto, que será promovido pelo Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), em Porto Alegre, em junho deste ano.

Grenoble é o mais importante pólo tecnológico francês, depois de Paris, com quatro universidades federais e 11 cursos de engenharia nas suas diversas áreas. Numa população estimada em 400 mil habitantes, cerca de 80 mil são universitários, sendo 11 mil estrangeiros.

O seminário será o ponto de partida para a implantação do projeto de microeletrônica no País, um dos eixos da nova Política Industrial brasileira. O objetivo é, a partir da efetivação do Ceitec, atrair a indústria internacional de microeletrônica para instalar unidades em todo o Brasil. Uma planta industrial desse porte tem o custo de 2 bilhões de dólares e são necessários dois anos para sua construção. Implantado o projeto, a receita gerada com a exportação de componentes é de 7 bilhões de dólares. Hoje, o Brasil gasta cerca de um bilhão de dólares com a importação desse material.

Segundo o ministro, o setor de microeletrônica é importante porque traduz a retomada de toda a indústria de telecomunicações. "De 1880 a 1990, o Brasil foi o segundo país que mais cresceu no mundo. Desde então, a média anual de crescimento brasileiro caiu 2%", explicou Eduardo Campos.

O Ceitec é um dos destaques nas ações estratégicas da nova Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior apresentada pelo governo, em 31 de março deste ano. Fruto da parceria dos governos federal, estadual e municipal, o Centro será o único na América Latina capacitado a produzir circuitos integrados para aplicação nos segmentos de telecomunicações, informática, serviços e entretenimento.

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