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Robótica

Robôs para monitoramento do meio-ambiente

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/10/2003

Robôs para monitoramento do meio-ambiente

Pesquisadores de várias universidades norte-americanas estão se unindo para desenvolver uma nova classe de robôs sensoriais aéreos, capazes de monitorar seu próprio desempenho e de se deslocar ao longo de uma rede de cabos de aço. A tecnologia, batizada de NIMS ("Networked InfoMechanical Systems" : Sistemas Infomecânicos em Rede) deverá ser utilizada para monitorar o meio-ambiente.

Uma rede de cabos permitirá aos NIMS fiscalizarem todos os fatores ligados ao ecossistema de uma montanha ou de um mangue, por exemplo, além de rios e represas. Os cientistas esperam que a tecnologia, quando totalmente desenvolvida, possa também vir a ser utilizada para monitoramento de segurança de áreas como portos e pontes.

O projeto, com financiamento de US$7,5 milhões, se fundamentará nos trabalhos desenvolvidos na Universidade da Califórnia, cujo projeto CENS ("Center of Embedded Networked Sensing": Centro de Sensoriamento em Rede Incorporado) congrega uma equipe de cientistas de várias especialidades. O projeto será chefiado pelo coordenador do CENS, professor Bill Kaiser.

A infraestrutura dos NIMS consiste de uma rede de cabos de aço, cada um amarrado a dois pontos: árvores, construções, pedras ou outra estrutura natural. Os pequenos robôs suspensos nos cabos coletam os dados do meio-ambiente através de vários sensores. Os robôs podem baixar, elevar, mover e ativar os diversos sensores distribuídos no cabo de aço pelo qual se movimentam. Eles também detectam quando estão ficando sem energia e dirigem-se ao seu ponto de atracamento para recarregamento automático das baterias.

Os robôs comunicam-se entre si por um protocolo de rede sem fio, coordenando as atividades e agindo como uma equipe.

Os testes com o NIMS começarão em uma reserva biológica de propriedade da Universidade da Califórnia, onde eles coletarão dados ambientais e de populações de espécies raras de animais. O protocolo de comunicações que dos NIMS permitirá também a coleta de amostras físicas que serão levadas de forma autônoma para o laboratório pelos robôs. Com isso será possível o monitoramento de eventos de curta duração, à medida em que eles ocorrem na natureza, difíceis de serem observados por um pesquisador em campo.

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