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Robótica

Estudante brasileiro desenvolve robô que detecta minas terrestres

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/06/2004

Estudante brasileiro desenvolve robô que detecta minas terrestres

Quatro estudantes de graduação, inclusive um brasileiro, da Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos) criaram um robô de baixo custo capaz de localizar minas terrestres, marcando com spray de tinta o local onde as minas estão enterradas.

O protótipo está sendo apresentado para profissionais que lidam com detecção de explosivos como um modelo para um robô de baixo custo que poderia ser utilizado por grupos humanitários e tropas militares na prevenção de acidentes com minas terrestres.

O robô nasceu de um desafio apresentado pelo professor Carl V.Nelson, que desenvolveu um novo tipo de sensor capaz de detectar as minas com maior eficiência. Mas ele necessitava de um meio de levar seus sensores a áreas de vegetação densa onde os explosivos estão normalmente escondidos.

A importância de um robô de baixo custo que possa auxiliar a localização de minas pode ser verificada quando se vê as estatísticas da ONU: a instituição estima que existam hoje mais de 100 milhões de minas enterradas em 70 países. Esses explosivos, alguns que datam da Segunda Guerra Mundial, causam cerca de 2.000 acidentes por mês.

O robô consiste em duas partes, que se movimentam sobre lagartas. A parte frontal move o robô, utilizando dois motores de furadeira conectados a uma bateria selada. No alto desse segmento está instalada uma câmera colorida, que permite que um operador humano acompanhe o trabalho do robô.

A parte secundária traz o detector de metais. Os estudantes utilizaram uma bobina encontrada em detectores de metais comuns, encontrados no comércio, mas substituíram o núcleo de detecção pelos novos sensores desenvolvidos por seu professor. Nesse segmento posterior vai também uma lata de tinta que efetua a marcação do local onde as minas foram localizadas.

A maior parte do robô teve de ser construída em plástico, para que o próprio robô não interferisse com as leituras do detector de metais. O estudante brasileiro Eduardo Biancheri participou do desenvolvimento, juntamente com seus colegas Dan Hake, Dat Truong e Landon Unninayar.

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