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Batido recorde de dia mais quente já registrado na Terra

Com informações da New Scientist - 05/07/2023

3 de Julho bateu recorde de dia mais quente já registrado na Terra
O hemisfério Norte foi o grande responsável pelo calor recorde.
[Imagem: https://climatereanalyzer.org/clim/t2_daily/]

Hemisfério Norte mais quente

Acabamos de experimentar o dia mais quente já registrado na Terra desde que os dados começaram a ser coletados, em 1979.

A temperatura média global do ar, registrada 2 metros acima da superfície da Terra, atingiu 17,01 °C em 3 de julho de 2023, segundo dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA e compilados na Universidade do Maine.

Isso bate o recorde de 16,92 °C alcançado em agosto de 2016 e em julho de 2022, tornando o dia 3 de julho de 2023 o mais quente de todos os tempos na Terra desde o início dos registros.

Este conjunto de dados específico da NOAA/Maine remonta apenas a 1979, mas sua tendência é comparável a outros dados, que remontam a muito mais tempo.

A notícia chega logo após um junho quente recorde no hemisfério Norte. No início desta semana, o serviço meteorológico nacional do Reino Unido declarou junho de 2023 como o mais quente já registrado no país, com uma temperatura média de 15,8 °C no mês, 2,5 °C acima da média e 0,9 °C C acima do recorde anterior.

Enquanto isso, dados do Serviço de Mudança Climática Copérnico, da União Europeia, confirmaram esta semana que as temperaturas médias globais em junho de 2023 estavam 1,46 °C acima dos níveis pré-industriais, chegando cada vez mais perto do limite de 1,5 °C que os países prometeram não ultrapassar.

As temperaturas médias globais do ar seguem os ciclos sazonais do hemisfério Norte, com picos de temperatura em julho. Isso ocorre porque as temperaturas do ar flutuam mais sobre a terra do que sobre a água e, como o hemisfério Norte possui mais massa de terra do que o hemisfério Sul, ele tem uma influência maior sobre a média global.

"Continuaremos ultrapassando esses limiares a cada poucos anos se tivermos a variabilidade do El Niño somando-se ao aquecimento global, até que o aquecimento global esteja sob controle," disse o professor Robert Rohde, da Universidade da Califórnia em Berkeley.

Com o El Niño continuando a aumentar durante o resto do ano e o alto verão chegando ao hemisfério Norte, Rohde acredita que é provável que julho e agosto também tenham temperaturas médias globais altas - talvez até mesmo novos recordes. Este ano é "mais provável do que não" ser o ano mais quente já registrado, diz ele.

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