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Meio ambiente

Embalagem biodegradável de bagaço de cana e óleo de mamona

Com informações da Agência USP - 06/01/2015

Embalagem biodegradável de bagaço de cana e óleo de mamona
As embalagens biodegradáveis substituem caixas hoje feitas de plástico ou madeira.
[Imagem: Ag.USP]

Embalagens biodegradáveis

Pesquisadores da USP em Pirassununga (SP) desenvolveram embalagens biodegradáveis e autodesmontáveis para transporte de frutas, hortaliças e bebidas.

A grande vantagem é a substituição das matérias-primas tradicionais - geralmente polímeros ou madeira - por painéis produzidos com resíduos de bagaço de cana-de-açúcar e resina poliuretana à base de óleo de mamona.

Além de ocuparem menos espaço, as embalagens biodegradáveis representam mais uma opção para reaproveitar os resíduos da indústria sucroalcooleira.

"Apesar de produzidas em escala laboratorial, as embalagens apresentam potencial para terem um custo inferior aos materiais utilizados atualmente," disse o professor Juliano Fiorelli, um dos coordenadores do trabalho.

Bagaço, pó e painel

O processo de produção dos painéis biodegradáveis começa com a secagem do bagaço de cana-de-açúcar, que é então moído para obtenção de partículas de até 8 milímetros. Esse pó é misturado à resina poliuretana à base de óleo de mamona.

Embalagem biodegradável de bagaço de cana e óleo de mamona
A equipe já está desenvolvendo embalagens menores para a indústria alimentícia.
[Imagem: Ag.USP]

A mistura final é colocada em um molde e prensada para assumir a forma e ganhar a resistência de um painel. O material passou por vários ensaios físicos e mecânicos para determinar sua densidade, inchamento em espessura, absorção de água e resistência à flexão.

A partir desses painéis foram fabricados três modelos de embalagens: para bebidas, frutas médias (laranja, pera e maçã) e uma embalagem autodesmontável para transporte de frutas pequenas (morangos e uvas).

Os pesquisadores estão agora estudando a fabricação de outros modelos de caixas e embalagens para o setor alimentício.

A equipe espera encontrar parceiros na indústria para que o processo possa ser escalonado e sair do laboratório em direção ao mercado.

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