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Novo telescópio da NASA tira primeira foto

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/09/2003

Novo telescópio da NASA tira primeira foto

O último ator de uma peça chamada Grandes Observatórios acaba de adentrar ao palco. O Space InfraRed Telescope Facility (SIRTF), o mais novo dos telescópios da NASA, acaba de acionar seus equipamentos e enviar as primeiras fotos, para deleite dos cientistas. O programa Grandes Observatórios começou em 1.990 com o lançamento do Telescópio Espacial Hubble. Em 1.991 foi a vez do Compton Gamma-Ray Observatory (CGRO). O terceiro elemento do programa, o Chandra X-Ray Observatory (CXO) foi ao espaço em Julho de 1.999. O SIRTF, o quarto e último telescópio do programa, é um telescópio de infravermelho.

As imagens, ainda um tanto desfocadas, foram obtidas como parte de um teste operacional do conjunto de câmeras infravermelhas do SIRTF. Ainda será necessário cerca de um mês até que o telescópio esteja com seu foco totalmente ajustado. A principal razão para essa demora é que o telescópio de infravermelho exige temperaturas extremamente baixas para funcionar. Todos os equipamentos deverão atingir o "estado de criogenia", como os cientistas chamam, para que sejam capazes de fazer fotos perfeitas.

Novo telescópio da NASA tira primeira foto

[Imagem: ]

"Nós estamos extremamente entusiasmados, porque estas primeiras imagens superaram nossas expectativas," afirmou o Dr. Michael Werner, chefe do projeto. "Não podemos esperar para ver as imagens e o alcance que conseguiremos quando o telescópio estiver totalmente frio e os instrumentos estiverem funcionando em capacidade total."

A cobertura anti-poeira do telescópio foi ejetada no dia 29 de Agosto e a porta de suas câmeras foi aberta no dia seguinte. Todo o telescópio está operando normalmente.

Além do conjunto de câmeras de infravermelho, o fotômetro multi-faixas também foi ligado e operou normalmente. O terceiro instrumento, um espectrógrafo infravermelho deverá ser ligado no fim deste mês de Setembro.

Estas operações são parte de uma checagem orbital que deverá durar dois meses. A seguir virá uma fase de verificação científica, com duração de um mês. Então, finalmente o novo telescópio estará pronto para iniciar sua missão de estudar galáxias e outros objetos celestes e procurar outros planetas ao redor de discos de poeira estelar ou de outras estrelas.

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